Quatro poemas de Raquel Lopes | "Roseiras"
Hans Braxmeier. Fonte: pixabay.com |
Quatro poemas de Raquel Lopes
Roseiras
Eu Sou variada
Prazer
Mariana
Vou maneirando
E manejando
Os dons na antiga loja de
flores mágicas.
Sou de várias raças
Flores copiosas
Valiosas
De diversas cordas
De cores
De amores
Espessas são
Então meças
Quanto vale
Esta minha agricultura
orgânica
Das roseiras
Mariana
São minhas soberanas.
Meu Advérbio
Pego-te a olhar para mim
num interminável brilho que não tem fim
não sei se devolvo essa mesma intenção
que vejo pelos olhos da emoção
As minhas flores
são belas hoje
e elas te querem
e te amam
mais do que se pode permitir
admitir não vai te proibir
de vir até aqui.
Meu advérbio atualmente:
Agora.
Corinna-kr. Fonte: pixabay.com |
Jeitinho
Meu jeitinho está grudado e estampado no guardanapo
está pintado no pano de prato
está trabalhado no colar do meu quarto
está rabiscado no papel do meu diário
é dia quente, é manhã contente
é viver despreocupadamente
jeitinho mansamente.
Um cantinho especial
A solidária opinião que fiz
Veio mostrar-se assim:
Um cantinho especial
Que estava esperando por mim.
Enfeitar o lar para poder morar
Viver dia a dia
Por vez alimentar a alegria
Que mesmo a solução para estar
É acostumar-se com o que há.
Estive a pensar...
Konevi. Fonte: pixabay.com |
Muito obrigada!
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