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Mostrando postagens de agosto, 2022

A POESIA MARCANTE DE VERA LÚCIA DE OLIVEIRA | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na poesia profunda, sutil, marcante, de VERA LÚCIA DE OLIVEIRA : A POESIA DÓI DENTRO DE MIM A poesia dói dentro de mim  como quando meu pai podava a parreira eu ia vendo caírem as folhas eu ia vendo caírem as folhas e ninguém sabia como os ramos derramavam os sons dolorosos (* poema integrante do livro A porta range no fim do corredor ) -*- PEDAÇOS   Estou estilhaçada silêncios saem da boca mansos  estava desenhando  palavras perdi o jeito de amanhecer tenho tantos pedaços  que sou quase infinita (* poema integrante do livro Geografias de sombra ) -*- NEGAÇÃ

UM TRECHO DO PREMIADO LIVRO "TÃO LONGE... TÃO PERTO", DE SILVANA DE MENEZES | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Viaje no excerto   do incrível livro  "TÃO LONGE... TÃO PERTO" ( capítulo "Buraco da Fechadura"),  ganhador do 64° Prêmio Jabuti, 2° lugar categoria juvenil, da escritora e ilustradora SILVANA DE MENEZES : ilustração de Silvana Menezes  BURACO DA FECHADURA  O que há do outro lado da Lua? É onde São Jorge refugia-se do dragão? Mas se o outro lado é o lado da frente para outro alguém, então São Jorge não descansa nunca de ser visto? Se os olhos olham pra fora, como é possível ver o lado de dentro? Se vovó via o mundo de dentro com os olhos pra fora, ent

Para não dizer que não falei dos cravos 01 | Sete poemas de SEH M. PEREIRA

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  Para não dizer que não falei dos cravos (01) Sete poemas de  SEH M. PEREIRA , em:  "DISTANTE  COMO  OS DEUSES SURDOS" AÇUDE  (pp. 5-6) severina atravessava o rio com a vista. e via o velejo partindo                                            a perder de vista se pudesse                       construiria uma barreira no rio, com as pedras do caminho ninguém consegue manter a guarda levantada, de suas lembranças, por muito tempo  severina atravessava o rio com a vista e ia, pérola                        até onde a vista alcança. via: o veleiro, o pescador, o aceno o longe                  e vesgava o joelho em sinal de reza. e sem escudos: ou atiro-me no rio e despeço do veleiro ou não peço ajuda e  jogo fora os remos. concha da concha do mar                                                 e que não se perdeu. severina. ou recuso a minha própria ajuda e jogo fora os remos ou despedaço as esperas e finjo paciência; mas viver à deriva, isso eu não consigo -*-  fotografia do arq