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Mostrando postagens de julho, 2024

A INCRÍVEL POESIA DE BHUVI LIBANIO | PROJETO 8M

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  fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. "Dias mulheres virão",  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe nos incríveis poemas de  BHUVI LIBANIO , extraídos do seu mais recente LIVRO DE INUTILIDADES AMOROSAS : capa do Livro de Inutilidades Amorosas NÃO SOU CHEGADA EM DITIRAMBOS Não sou chegada a ditirambos. O exagero é falta, e palavras vazias são ferramentas diabólicas. Bajulação me faz lembrar abajur, que me remete à escuridão - neste caso, espaço desabitado onde pairam almas penadas. Que pena! Somente ao se perder uma pessoa consegue se encontrar, mas o desejo de se buscar é condição sine qua non . Não adianta querer puxar a própria peruca, com

Angela Kosta: Você é uma senhora

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Um poema da poeta italiana Angela Kosta VOCÊ É UMA SENHORA Você, senhora, Um mártir frágil, Volte do caminho perdido onde não há sussurro, Choro desesperado de vida suja, lágrimas de sangue, corpos arranhados pelas unhas com alma angustiada; Você, senhora,  Ascender! Fique longe de tudo que nega a “deusa” que existe em você. Cruze a fronteira da paciência e da violência  Rasgue seu véu desbotado. A máscara escura e eterna; Liberte-se de pessoas que não te merecem, seu sorriso úmido nos lábios; Você, senhora, Viver de novo! Levante sua cabeças Punhos abertos segurando o poder da vida;  Bloom novamente para cantar… Você sorri… Aproveite a sua liberdade saindo da prisão do ódio. Você, senhora! Você é ótima Você é única Você é santa;  Aproveite e viva feliz! (Traduzido pelo poeta Arthur Martins Filho) Angela Kosta Angela Kosta é natural da Albânia, residindo atualmente, desde 1995, em Umbertide, Perugia - Itália. Profissão e atividade cultural: Diretor da Revista MIRIADE, Jornalista, Escri

Isabel Furini e Marli Boldori: Dia dos avós

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Imagem gerada pela IA do Bing O Jardim da avó - Poema de Isabel Furini Lembro-me do jardim da avó... Muitas plantas, muitas flores, sem sofisticação, mas com beleza e amor. Anémonas, cravos, margaridas dálias, hortênsias, papoulas… Era um jardim colorido, visitado pelas abelhas. Eram milhares de abelhas que todos os anos invadiam o jardim, que tinha cheiro de anêmonas e de jasmins. E eu não achava que a vó era velha, para mim, ela era uma flor, pois onde reina o amor os olhos enxergam beleza. Queridos avós (por Marli Boldori) Na tarde de hoje, a mãe de Paulinho foi levá-lo ao parque. Olhou ao redor para encontrar um bom lugar onde pudesse atender o filho e aproveitar o tempo para uma boa leitura. Deixou o menino ao lado dos balanços, orientou-o para não se afastar dali. A mãe encontrou uma frondosa árvore e ficou sob ela para ler. Era um lugar estratégico, ela tinha plena visão do seu filho e havia uma ótima sombra. Paulinho adorava brincar no parque, aliás como qualquer criança. De re

Isabel Furini, Valeria Borges da Silveira: Homenagem aos escritore e poetas

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Imagem gerada pela IA do Bing   ESCRITORAS E POETISAS As escritoras e as poetisas habitam nas nuvens, na supefície da Lua, nas crateras dos sonhos ou em longínquas esferas alienígenas esses locais são melhores para a alma melhores que este inóspito mundo onde o moinho da mediocridade tritura (impiedosamente) a intectualidade e a liberdade feminina. Isabel Furini Imagem gerada pela IA do Bing ... Se na volúpia de escrever, eu não encontrar tempo para tirar os olhos da minha escrita rápida, tragam-me um papel de seda, onde eu aprenda a traçar com cuidado.  Se eu, num momento de desvario, quiser pôr um ponto final nas dissertações da vida, transformem-no num ponto e vírgula ou em reticências... E, quando mais usado, por haver escrito epopéias, alexandrinos e romances, heróicos ou não, deixem-me versejar rosas.  Deixem-me perceber que não vivi ileso, guardado no escuro.  Deixem-me sentir-me gasto em milhares de páginas, a queimar ainda, com rugas de um coração bem batido, e

A POESIA FASCINANTE DE ALICE RUIZ | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. "Dias mulheres virão",  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Saboreie a poesia sempre surpreendente da Mestra da Palavra  ALICE RUIZ : SE se por acaso a gente se cruzasse ia ser um caso sério você ia rir até amanhecer eu ia ir até acontecer de dia um improviso de noite uma farra a gente ia viver com garra eu ia tirar de ouvido todos os sentidos ia ser tão divertido tocar um solo em dueto ia ser um riso ia ser um gozo ia ser todo dia a mesma folia até deixar de ser poesia e virar tédio e nem o meu melhor vestido era remédio daí vá ficando por aí eu vou ficando por aqui evitando desviando sempre pensando se por acaso

Araceli Otamendi e Isabel Furini: Sonhos

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Imagem gerada pela IA do Bing O sonho de Facundo O General Facundo Quiroga entrou no carro. Ele olhou para o céu estrelado, ouviu o relincho de um cavalo. Também cães latindo ao longe. Mentalmente ele começou a escrever uma história que o tivesse como protagonista. Não tinha papel nem lápis nesse momento. Naquela noite, durante a viagem, ele  teve um sonho. Em seu sonho teve uma morte violenta e acordou. Ele então pensou que esse poderia ser o final da história que havia imaginado.  Ele não imaginava que os assassinos estivessem tão próximos. Nem imaginava que mais tarde alguém escreveria a sua história e que o seu nome e fama chegariam tão longe. © Araceli Otamendi Imagem gerada pela IA do Bing Um peixe no espelho meus olhos são invadidos pelo sono, fecham-se as pálpebras, abre-se o olho infinito dos sonhos desafiando abismos um peixe nada em um espelho convexo (estranha fantasia profundo simbolismo) nesse teatro de sombras um peixe voa entre os sulcos de minha imaginação abro os olho

Maria da Glória Colucci: Três poemas

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  Imagem gerada pela IA do Bing PALAVRAS AO VENTO Maria da Glória Colucci Sem sentido, sem coração, Sem propósito, sem razão. Palavras rudes, inveja cruel, Disfarçam o medo, amargo fel. Porque me feriu, se estou ferida? Porque me agrediu, se sofro tanto? Palavras ao vento, pura maldade: - Dores espalham, perversa saudade. ** POR INTEIRO Maria da Glória Colucci Metade de mim ama você; A outra metade também. Metade de mim sente sua falta; A outra metade também! O que restou de mim?  Da metade de dentro?  Da metade de fora? Depois que você partiu, Nada ficou, meu bem! * TRÊS COISAS Maria da Glória Colucci São difíceis de entender Três coisas comuns de acontecer:   A ingratidão de quem não agradece, Apesar de tudo que recebe.  A mentira que distorce a verdade, Encobrindo-a com toda falsidade.  A traição que destrói a confiança, Desprezando o amor e a esperança De sinceros e leais corações. Maria da Glória Colucci é poeta, escritora e professora.