Araceli Otamendi e Isabel Furini: Sonhos

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O sonho de Facundo

O General Facundo Quiroga entrou no carro. Ele olhou para o céu estrelado, ouviu o relincho de um cavalo. Também cães latindo ao longe.

Mentalmente ele começou a escrever uma história que o tivesse como protagonista. Não tinha papel nem lápis nesse momento. Naquela noite, durante a viagem, ele  teve um sonho. Em seu sonho teve uma morte violenta e acordou. Ele então pensou que esse poderia ser o final da história que havia imaginado. 

Ele não imaginava que os assassinos estivessem tão próximos.

Nem imaginava que mais tarde alguém escreveria a sua história e que o seu nome e fama chegariam tão longe.

© Araceli Otamendi


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Um peixe no espelho


meus olhos são invadidos pelo sono,
fecham-se as pálpebras,
abre-se o olho infinito dos sonhos
desafiando abismos
um peixe nada em um espelho convexo
(estranha fantasia
profundo simbolismo)
nesse teatro de sombras
um peixe voa
entre os sulcos de minha imaginação

abro os olhos
submergida em imagens
a minha mente duvida...
o peixe usurpou meu sonho
ou eu (impensadamente)
capturei o sonho do peixe

Isabel Furini


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