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Mostrando postagens de dezembro, 2024

Isabel Furini e Sonia Maria Cardoso: Poemas de Natal

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Imagem gerada pela IA do Bing Um verso (inverso) Isabel Furini o poeta  gira a chave do espelho do tempo enfeita a árvore de Natal lentamente escreve um verso inverso lentamente escreve um verso enfeita a árvore de Natal do espelho do tempo gira a chave o poeta Horizonte Sonia Maria Cardoso Enquanto a linha  Do horizonte ameaça Transformar-se em Fumaça, sinto falta De pessoas que me amem Me acolham, quero Flores, pássaros, árvores de Natal, Borboletas e pirilampos Paz, saúde e poesia.

Marli Boldori: Papai Noel existe (Conto)

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Imagem gerada pela IA do Bing A pequena menina, estava cansada, mas precisava chegar a tempo para entregar as bolachas que a mãe fazia, ela ajudava como podia, para que a mãe pudesse ganhar mais para conseguir pagar as contas. Ela tinha apenas 8 aninhos, era mirradinha, talvez por deficiência na alimentação, pois sempre viveu com dificuldades junto com seus dois irmãos, mais novos. O pai estava acamado fazia muito tempo, sofrera um acidente, e como aconteceu fora do trabalho, não teve direito a receber nada, além do devido. A mãe trabalhava limpando as casas, porém após o acidente, precisou ficar em casa para cuidar do pai. Então começou a fazer bolachas para vender, tinha uma boa freguesia, ela era boa com as massas. Ana, a menina, ajudava a entregar as encomendas, o que fazia sempre após as aulas. Às vezes, Aninha mal tinha tempo de comer direito, pois sua mãe, já estava com os pacotes prontos para a entrega, e ela tinha que se agilizar para que tudo fosse entregue antes da noite cai...

Ada Rizzo: Poema Dona (Poeta italiana)

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  Ada Rizzo - Fotografia de Patrick Ricci Donas Donas que sustentam um mundo incerto e suspenso Mulheres que, se abaixassem os braços, o próprio céu cairia Você as vê? Elas são fortes como falésias brancas açoitados pelo vento de maestrale da vida Você as sente? Muitas vezes cantam no escuro, mas não são loucas, elas se encorajam para espantar o medo.   E à noite sonham com um futuro de manteiga que pela manhã, no café da manhã, espalharão em suas fatias de pão, adicionando amor nas de seus filhos.   São fortes porque não tiveram outra escolha, mas precisam de um abraço redondo, de tempo e de ternura para enfrentar a violência que dança na escuridão.   No silêncio da noite, secam as lágrimas, recolhem os sonhos e os guardam como pequenos brilhos para iluminar uma aurora ainda incerta.   Suas mãos entrelaçam coragem, força e fragilidade em uma trama invisível que envolve e sustenta a sua alma  Enquanto o mundo se move à mercê dos ventos,...