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Mostrando postagens com o rótulo Adriana Mayrinck

|coluna 14| Fala Aí - NUA por Adriana Mayrinck

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Um livro em que a autora se despe de corpo e alma, mostrando toda sensibilidade à flor da pele e instiga o leitor a despir-se junto com ela, libertar emoções  deixar-se levar na leitura dos poemas e permitir que cada palavra toque profundamente percepções e sensibilidades.  As asas de anjo são da Ana Acto, que os empresta ao leitor e o conduz para um voo particular - do lado de dentro. Nua Minh ́alma aqui, NUA... Num vazio que me despiu e libertou das amarras que, em falsa segurança, me suspendiam Ilusório era meu voo que me levava ao céu e me mantinha cativa ao chão NUA Libertei-me com palavras e, nelas, renasci em graça alimentada do seu poder e de poder ser... E armada de letras, fé e asas, embutida de amor e verdade me concedi finalmente a tão merecida...liberdade Ana Acto Prefácio por Raul Tomé A Ana Acto é um Anjo. Afirmo-o assim, sem reservas.  E não julguem, caros leitores, que o digo de ânimo leve  ou que estou a tentar criar-vos uma imagem idílica de Ser.  Perfeito, nada di

|coluna 13| Fala Aí - Os Poemas que o Diabo Amassou por Adriana Mayrinck

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                                                            Poesia nua e crua, igual a terra árida do Sertão Nordestino. Poesia latente e desbravada, igual a  semente que rasga o solo em busca de sol. Poesia transbordante e verdadeira, igual a chuva que  cai, após a seca castigante, com trovoadas e relâmpagos. Poesia que transcende a memória,  a história, o tempo, a imagem. Poesia sentida, vivida e pisoteada. Poesia dolorida pelas adversidades  e lutas da vida. Poesia de resistência e alerta em gritos silenciosos e torturados. Poesia de amor, embalada em uma rede feita à dois – e que se propaga. Poesia ferida, que traz marcas de tempos difíceis. Poesia libertadora que  atravessa oceanos e voa como pássaro que faz ninho em todo lugar. Poesia que transforma,  que chama, que arrebata. É assim, a poesia de Inêz Oludé da Silva.  Despida, autêntica, forte, e sobretudo, pincelada de arte! Arte da palavra, do sentir, do experimentar o mundo tal como é. Sem máscaras, sem comodismos, sem melindr

Coluna 07 | Mulherio das Letras na Lua - CECÍLIA PESTANA (Portugal)

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                                                                       coluna 07 Divulgando autoras Lusófonas, um poema de CECÍLIA PESTANA Místicos cansaços Horas mortas as que não te ouço Não te vejo, não te sinto, Horas infindáveis essas As que não te pressinto. Horas lentas as do bater do relógio Como se fossem de repente parar, Deixando-me pra aqui queda, muda Na ausência de tanto esperar. Horas mortas que me dás com silêncios Inquebráveis e profundos, Como se quisesses matar-me, Surdas as horas, que não te oiço chegar. Horas de místicos cansaços As que não te vejo, não te sinto… De mansinho a noite chega a soluçar, A soluçar devagarinho!... Funchal, 22 de Julho de 1985 Cecília Maria Pereira Pestana nasceu a 4 de Dezembro de 1957, em Torres Novas, distrito de Santarém. Filha de pais madeirenses e pai militar, passou a infância em Torres Novas, Lourenço Marques (Maputo), Águeda, e veio residir para a cidade do Funchal, Ilha da Madeira, aos 9 anos de idade. Amante de leitura de poe

Coluna 08 | LIVREMO-NOS! TEODORO de Terezinha Malaquias (Alemanha)

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Coluna 08 A coluna LIVREMO-NOS apresenta com imensa satisfação um livro que vai mexer com as suas emoções, da querida artista visual e escritora Terezinha Malaquias. TEODORO Teodoro é um livro de Poesia estruturado em narrativas e em pequenos contos sobre experiências que perpassaram o processo de luto e de renascer pós-luto da autora. Marcado por acontecimentos de sua vida e de seu cotidiano, tanto na Alemanha quanto no Brasil, as memórias do presente e do passado ganham vida pelo olhar da menina e da mulher Terezinha Malaquias. Capa, textos e ilustrações feitos pela autora. "Teodoro é cura, amor, lembrança e um resgata a criança que eu fui. É a escrita da mulher que eu sou!" Quem quiser se presentear ou presentear alguém que ama, aqui está o #Teodoro! Livro bilíngue (português-inglês) Onde comprar:   www.terezinhamalaquias.com   (entregas no Brasil e Europa) Amazon @terezinhamalaquiasperformer     Canal no YouTube:  https://www.youtube. com/user/TereMalaquias Blog:   http:

Coluna 12 | Fala aí... Shirlei Pinheiro (Brasil)

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  |   coluna  12  |   Incentivadoras por  Shirlei Pinheiro  (autora convidada) Outro dia eu estava em um ponto de ônibus esperando um para ir para casa, e como já era noite estava bem cheio. Várias pessoas conversando e uma dessas conversas chamou a minha atenção, dois homens falando sobre as suas respectivas esposas, o primeiro falava da mulher com alegria e entusiasmo, tecendo elogios e dizendo como a incentivava a trabalhar, estudar e correr atrás dos seus sonhos, já o segundo só reclamava e falava em tom de deboche que não podia dar muita “corda” para ela senão dava problema. Achei curioso esse diálogo, pois os dois pareciam ter a mesma idade, ou seja, faziam parte da mesma geração, e pensavam de formas tão diferentes. Nisso entrei no meu ônibus e fiquei pensando sobre aquela conversa.  É claro que hoje em dia as mulheres podem e fazem o que querem, podem ter a profissão que escolherem e nada as impedem de alcançar os seus objetivos, e isso é maravilhoso. Mas, porque isso ainda é u

Apoiando o Salão Internacional do Livro Genebra 2021 | por Chris Herrmann

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  Salão Internacional do Livro e da Cultura Genebra 2021 -  De 14 à 18 de Maio de 2021 por Chris Herrmann Com a pandemia da Covid 19, que tem se alastrado pelo mundo desde o início de 2020, o  Salão Internacional do Livro e da Cultura em Genebra da Cultive, Suíça , será virtual. E tenho o prazer de colaborar com a Programação Visual, como web e designer gráfica, além de ter criado a nova logo do Salão 2021. Juntamente com a  Adriana Mayrinck , brasileira, editora da  In-Finita em Portugal , lançaremos dois livros individuais nossos e faremos também a apresentação de lançamento da  Primeira Coletânea de Poesia  do grupo que administramos e articulamos no Facebook e Instagram: Mulherio das Letras na Lua . A convite, também, da Presidente da Associação Humanitária e da Cultura em Genebra -  Cultive  - sou agora a mais nova integrante. Uma honra que eu não contava receber e espero fazer jus à confiança depositada em mim. E Viva a Cultura!

Coluna 08 - In-Confidências por Adriana Mayrinck

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                                                                           Coluna 08           Era apenas um pedaço de chocolate. Estavam mudos naquela manhã, outrora,  era tempo de afagos e risadas.  Um desencontro de palavras e  atitudes silenciou sorrisos.  Cada um fechado em seus  dissabores, prosseguiam pelas horas.  Ela, em cima da  escada, pintando detalhes na sala de estar, na ânsia de  alterar  as cores desbotadas pelo tempo. Sentia falta da  voz grave que contava-lhe piadas sem graça, olhava  fixamente para os seus próprios movimentos entre a  tinta e o pincel, não ousava desviar o olhar e procurar  por ele. Faltava-lhe coragem para fugir, tinha medo de  falar.  Ele a observava de relance, enquanto pintava a  porta da entrada. Horas entre idas e vindas, sem  aproximarem olhares. Ele ainda na ressaca, lutava com  sua própria consciência. Nitidamente demonstrava  uma inquietação e talvez, desejo de regressar à noite  anterior.   A tarde pálida e a mudez no tempo,  sufocavam o a

Coluna 06 | Mulherio das Letras na Lua - SANDRA RAMOS (Portugal)

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                                                                                                                                                          coluna 06 Divulgando autoras Lusófonas, um poema de Sandra Ramos Amar pela metade Amo por inteiro na corda bamba da Vida, não procuro corações seguros de si, agradam-me os defeitos intrínsecos, não almejo ser a primeira, aspiro somente... ser única. Carrego um passado tatuado na alma, choro no rasgo do meu sorriso, sigo e não sinto vontade em ficar, sou apenas um caso inexplicável, uma mistura explosiva de erros que me fizeram cair. Quero tudo, sim....não o faço pela metade; arrisco no meu ímpeto mais sagrado, vivo intensamente até onde seja capaz. Acredito e não desisto, amo e mergulho na ousadia louca; deixo-me possuir e embarco -sem medos-no veleiro imprudente. Amar pela metade..., alguém que me ensine..., alguém que me explique como fazer...! Sentimento imaculado prudente, isento de risco e... tão, mas tão insípido...! Amo sim...p

Coluna 07 | LIVREMO-NOS! NUA de Ana Acto (Portugal)

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coluna 07 A coluna LIVREMO-NOS apresenta com imensa satisfação o livro que está dando o que falar, NUA da querida e gentil Ana Acto. Nua Minh  ́alma aqui, NUA... Num vazio que me despiu e libertou das amarras que, em falsa segurança, me suspendiam Ilusório era meu voo que me levava ao céu e me mantinha cativa ao chão NUA Libertei-me com palavras e, nelas, renasci em graça alimentada do seu poder e de poder ser... E armada de letras, fé e asas, embutida de amor e verdade me concedi finalmente a tão merecida... liberdade Colecção IPSIS VERBIS Coordenador: Raul Tomé (Baltasar Sete-Sóis) Fotografia da capa: A.Carvalho (Fotógrafo) Modelo da capa: Ana Acto Capa e projecto gráfico: Julia Mayrinck Produção: In-Finita Adquira o seu exemplar com a autora Ana Acto Editora In-Finita Ana Isabel Correia Acto , nasceu a 5 de abril de 1979 em Tomar, e reside atualmente em Setúbal. Abriu em abril de 2018 uma página de autora nas redes sociais com o nome “Ana Acto”. Escreve-nos sobre amor, em todas as s

Coluna 11| Fala aí... Evinha Eugênia Andrade (Brasil)

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coluna 11 Como estão as mulheres na pandemia do Virus?    por Evinha Eugênia Andrade (autora convidada) “Mulheres são passarinhas, buscando alimento e levando para o ninho” Cuidando, cuidando, cuidando! E sobrecarregadas de tarefas para garantir que a Roda continue viva e em movimento. De repente, sem aviso prévio e tempo para nos preparar, acordamos com as escolas fechadas, nosso trabalho sendo negociado (mudança de jornada, redução de salários, dispensas inesperadas). Estamos desempregadas! Tentando encontrar palavras que pudessem acolher as mulheres que enfrentam mais um entre tantos vírus e mais uma pandemia, tropeço na única palavra que é recorrente, é feminina, é luta para sustentar a Vida, CUIDAR.. Cuidar da vida e do amor, dos filhos, dos pais, dos avós, da falta de emprego, dos armários vazios, da escassez, da mesa sem fartura até a exaustão. Ora encolhidas dentro de suas casas, ora empurradas para fora delas para tentar ocupar as poucas vagas de trabalho ofertadas ou para a f