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Mostrando postagens com o rótulo Artesanato

Fernanda de Paula e a poesia de sua janela enluarada

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Letícia de Paula Pôr do sol de outono dói mais.  Mesmo quando  uma imensa alegria me acena  por detrás  de montanhas azuis, essa saudade gorda  faz o  que vejo pela janela vestir um brilho úmido  de  lágrimas. A luz do ocaso é cor sem nome.  Ressoa  grave, em lilás desmaiado,  levemente coberto  de uma poeira vagarosa  de terra vermelha.  A alma acorda sonolenta,  os olhos enfumaçados  de preguiça e canção.  Tudo no entorno é velho  – também minha voz.  Viver parece coisa antiga.  O amor boceja. Letícia de Paula   Com a garganta dormente de tudo que não disse quando podia,  lavo o peito da saudade.  Costumava colher florinhas amarelas no mato. Só, por detrás das encostas da imaginação, observava uma velha  plantadora de árvores no meio do deserto. Pensava o que aquela mulher  de tez engruvinhada de histórias tanto escondia no chão,  as mãos de desenterrar sonhos...  Com que leveza d’alma ela regava  as

Todas as artes de Cristina Arruda

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Todas as Artes de Cristina Arruda por Chris Herrnann pintura - desenho - ilustraçãodelivros - poesia - bordados - porcelana - colchaderetalhos- livroinfantil A arte tem seus caminhos e curvas, tem seu destino. A arte busca com necessidade intuitiva até encontrar. A arte encontra em Cristina Arruda sua manifestação plena: delicadeza em estado bruto, lírica transformada em todo tipo de arte. Poeta, artista plástica, artesã, mal se percebe onde Cristina começa verso e acaba imagem. Rebento Cristina Arruda As vezes paro  Penso nos meus traços Absorvo Mastigo Rio E choro Acatando a dor e o riso Que me provocam Não tenho a vida inteira Para os devaneios  Da minha linha Mas marcarei em ti Algo que salta de mim  Como um tinir penetrante E brincam no papel desenhos feitos com canetinha e nanquim, lápis de cor, giz pastel seco ou  pintura em aquarela e tinta acrílica.  Pelas mãos de Cristina vão surgindo personagens

Nordeste Maravilhoso - Viva as Mulheres Rendeiras!

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imagem: pinterest Elas tecem com fios de amor e tradição Trazemos um pouco do universo restrito da mulher rendeira, este secular ofício que é passado de bisavó pra avó, de avó pra mãe e de mãe pra filha e que nos encanta até os dias de hoje. A Origem: Surgiu nos fins da idade média, sobretudo na França, Itália, Inglaterra e Alemanha. A renda chegou ao Brasil no século XVIII, através das famílias portuguesas colonizadoras, um oficio praticado  pelas moças de fino trato  foi resignificado pelo povo brasileiro. A Lenda: Há uma lenda sobre sua origem que diz: que “um jovem pescador usando pela primeira vez uma rede de pescar tecida pela sua noiva, apanhou do fundo do mar uma belíssima alga petrificada, que ofereceu à sua eleita. Tempos depois, partiu para a guerra. A noiva, saudosa e com pensamento voltado para o ausente, um dia, teceu outra rede que reproduziu o modelo da alga; os fios dessa rede eram terminados por pequenos chumbos. Assim foi descoberta a renda chamada “

Fazendo arte com minhas gatas - Chris Herrmann

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Tudo começou em Maio de 2018, quando adotamos a Luna, uma gata siamesa muito graciosa. Não é segredo para os meus amigos que eu amo gatos e já tive vários quando era criança e adolescente. Senti que era a hora certa de dividir nossa casa com bichinhos também. Depois da Luna encher a nossa casa de alegria, travessuras e pequenas aventuras diárias (quem tem gatos, sabe disso), surgiu a ideia de fazer uma página para ilustrar isso no Instagram. Meses depois, adotamos mais uma gatinha: a Janis. E assim aumentamos a família e o estímulo para continuar a trabalhar essas aventuras com artesanato, arte digital, rock, e muito mais. A “brincadeira” foi ficando séria e reconhecida também com prêmios, como foi o do site Haigatos. Abri uma página também no facebook. Abaixo, uma pequena mostra com imagens e vídeos de alguns desses momentos gostosos e artísticos que Luna e Janis me provocaram e inspiraram. 🤍 Gatas & Artesanato Gatas & Haikai Gatas & R