Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Bárbara Lia

Uma Prosa Poética por Bárbara Lia

Imagem
Fotografia por Mdorea Para Sylvia Plath, quando ela era menina Bárbara Lia     Um céu / sem estrelas e sem pai: uma água negra Sylvia Plath     P oint Shirley. A vida protegida feito um navio em uma garrafa - um mito branco e obsoleto - passagem granulada de ternura de um mar onde se recolhe conchas para um pai que se adora. Sylvia e seu elemento primeiro - a água. O mar e a pacífica entrada no mundo. Antes do peso dos pés gangrenados de Otho puxarem-na para o mar profundo da inconformidade. Lavar com sal marinho o sorriso expandido. Secar este sal na pele até doer mais que ferroada de abelha. Princesa que não chegou a ser rainha. Concha que matou a pérola. Um caminho estendido de areias e oceano. Um pai a desvendar a vida social das abelhas e a enclausurar a abelha pequena em uma caixa de interrogações: tenho um eu a recuperar, uma rainha estará ela morta, estará dormindo? onde tem ela andado, com seu corpo vermelho-leão, suas asas de vidro? (1)