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Mostrando postagens com o rótulo Chris Hermann

Quatro Vezes Amor - quatro poetas- quatro poemas

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Aquarela de Luciane Valença Antes que termine o dia... Chris Herrmann, Kátia Borges, Lia Sena, Mara Magaña *** O amor aparece nos momentos mais distraídos. Uma porta se abre. Os pesos se vão.  As levezas entram por ele. (Chris Herrmann) *** certeiro o amor é bicho desembestado mesmo quando sangra e manca não perde o passo não erra o galope o amor não deita na rede pega avião a jato. não mede esforços não vê empecilho o amor não é de papo não é de prosa é de poesia o amor é de fato a cada dia, o que importa o amor não fica à beira da porta não faz arrodeio, não mede distância o amor adentra e faz bem feito cresce no peito e pulsa na veia é de parelha: corpo e sensação o amor é mais que pão é mesa farta, banquete. se esparrama pela casa inteira brinca no tapete da sala acende a lareira molha as plantas no quintal o amor nunca é meia boca é boca cheia de arrebatamento é o melhor intento e a maior satisfação é explosão

Mulher Feminista - 16 Poemas Improvisados - Autoras Diversas

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Arte de Luciane Valença Mulher Feminista 16 Poemas de Improviso - Autoras Diversas por Chris Herrmann Há dois dias iniciamos uma despretensiosa proposta de poemas improvisados trazidos por algumas poetas que aderiram no Facebook. Daqui para frente, faremos outros pequenos eventos semelhantes (de poesia ou prosa) sobre um tema ou título determinado para serem publicados aqui na revista. Abaixo, os 16 poemas com o título-tema “Mulher Feminista“ aderidos em ordem de chegada na postagem: Mulher Feminista [Chris Herrmann] mulher feminista não é lobisomem muito menos mulher anti-homem mulher feminista é antes de tudo uma mulher realista que sabe o que quer (independente de qualquer homem) ꧁☬ ☬꧂ Mulher Feminista [Lia Sena] insisto em ser o que apavora o que me cobram não posso dar se não cabe no que é ser mulher. que não me basta ser apêndice sou liberdade de corpo inteiro de corpo livre. não quero menos só quero pleno só quero igual.

Peccatum, Romance de Chris Herrmann sob as impressões de Cissa de Oliveira

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Peccatum - Arribaçã Editora, 2020 Eu li  Peccatum por Cissa de Oliveira ​     Nesta semana me dediquei a ler o romance Peccatum de Chris Hermann . Trata o livro de uma história de amor entre duas mulheres. História de amor e de renúncia, em favor da moral imposta na época, iniciando-se nos idos anos de chumbo de 1970, no interior do Brasil. Nada demais para os tempos atuais. Atualmente, os jovens e a maioria das pessoas não se preocupam muito com a opinião de quem quer que seja, muito embora ainda paguem por isto, nem que seja de forma velada.  Mas na época em que as personagens se situam no romance de Chris Hermann, isto era uma verdadeira aberração.   Abaixo, um trecho do livro que descreve um pouco a pequena cidade fictícia Coleirinhos , no interior da Bahia: “O ano era de mil novecentos e setenta e três, com o presidente Garrastazu Médici no comando da nação, em plena ditadura militar. Cidade de pouco mais de trinta mil habitantes, Coleirinhos parecia resistir à

Todas as artes de Cristina Arruda

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Todas as Artes de Cristina Arruda por Chris Herrnann pintura - desenho - ilustraçãodelivros - poesia - bordados - porcelana - colchaderetalhos- livroinfantil A arte tem seus caminhos e curvas, tem seu destino. A arte busca com necessidade intuitiva até encontrar. A arte encontra em Cristina Arruda sua manifestação plena: delicadeza em estado bruto, lírica transformada em todo tipo de arte. Poeta, artista plástica, artesã, mal se percebe onde Cristina começa verso e acaba imagem. Rebento Cristina Arruda As vezes paro  Penso nos meus traços Absorvo Mastigo Rio E choro Acatando a dor e o riso Que me provocam Não tenho a vida inteira Para os devaneios  Da minha linha Mas marcarei em ti Algo que salta de mim  Como um tinir penetrante E brincam no papel desenhos feitos com canetinha e nanquim, lápis de cor, giz pastel seco ou  pintura em aquarela e tinta acrílica.  Pelas mãos de Cristina vão surgindo personagens

Até onde as palavras nos levam - Chris Herrmann

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Crônicas que as lembranças me embrulham de presente - 07 Até onde as palavras nos levam  - elocubrações & improvisos por Chris Herrmann Em 1989 passei por uma das situações mais engraçadas, e ao mesmo tempo, mais constrangedoras da minha vida. Participei de um concurso de frases de humor promovido pela Rádio Antena 1, do Rio de Janeiro. Mandei pelo correio cerca de 110 frases no tema proposto ("eu sou do tempo que...") e venci. Ganhei um aparelho de videocassete que eu tanto sonhava. Naquele tempo era novidade e custava caríssimo. Meu companheiro, na época, filho de portugueses, não se importou da frase vencedora ser uma sátira justamente com portugueses! Eu não imaginava (embora desejasse muito) ganhar o concurso, muito menos que aquela frase seria a escolhida. Então, dias depois, num almoço de aniversário na casa da tia dele, toda a família portuguesa estava reunida. Eles me deram os parabéns pelo prêmio e meu companheiro insistiu para eu contar sobre a fra

O DUPLO - um conto genial de Sonia Nabarrete

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Acrílico sobre tela de Wil Shepherd O DUPLO por Sonia Nabarrete O cientista decidiu construir seu duplo, que foi desenvolvido absolutamente à sua imagem e semelhança. A mesma aparência, a mesma personalidade, ele mesmo em dose dupla. A ideia é que o duplo ficasse com as atividades chatas, como acordar cedo, trocar pneu, discutir a relação, participar do almoço de domingo na casa da sogra, pedir empréstimo no banco, pagar impostos, ir à assembleia do condomínio, acompanhar a mulher nas compras. Ele ficaria apenas com o que é gostoso: comer e beber bem, viajar, ter uma vida cultural intensa, encontrar-se com a amante fogosa. Assim foi feito. O único problema era acertar as agendas porque ambos não poderiam ser vistos simultaneamente em lugares diferentes. Nem precisa ser cientista para saber disso. Qualquer estudante de Física sabe que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. O cientista tomou precauções e a sua vida se tornou o sonho de qualquer homem. M