Uma crônica de Fernanda Colli | "Eu vejo você"
Zdeněk Tobiáš. Fonte: pixabay.com Uma crônica de Fernanda Colli Eu vejo você O isolamento social nos causou muitas incertezas e muito medo; por outro lado nos proporcionou tempo e oportunidades de refletirmos sobre mensagens, pensamentos e até frases que utilizamos para nos expressar. Em um dia qualquer de isolamento social, aproveitei para assistir Avatar, e mais que depressa já me emocionei ao relembrar que o povo Na’vi, povo nativo de Pandora não pronunciavam “eu te amo”, mas sim “eu vejo você”, e o tempo agora me permitiu refletir sobre a verdade tão escancarada dita em uma obra que fez história no cinema. Ver o outro é a essência do que é o amor. Quando enxergamos o outro, nós o reconhecemos como nosso semelhante, vamos além da superfície, deixamos o TER de lado para embarcarmos numa viagem no SER do outro. Quando “vemos o outro”, significa algo mais que enxerga-lo fisicamente; significa ver um olhar amoroso, se conectar mesmo com as diferenças. Quando vemos o outro