De Prosa & Arte | CartografArte - Um flerte com a Geografia de Milton Santos
Coluna 29 CartografArte - - Um flerte com a Geografia de Milton Santos Imagem de piviso por Pixabay Dias desses, em resenha virtual com estudantes do Cursinho e alguns amigos professores, fizemos uma conversa sobre a perspectiva Geográfica de Milton Santos, dissecando um texto intitulado Elogio da lentidão. Enquanto ouvíamos Geógrafos, Físicos e Sociólogos me ocorreu uma reflexão poética que vem a seguir: Territórios, espaço habitat e o trânsito dos tambores Uma imensa metrópole estendida nos membros que me sustentam No íntimo um ambiente rural Cheirando a capim molhado Capim limão na chaleira. Quais são os limites Que me imponho Enquanto pessoa urbana? Quais são os sonhos Que nutrem natureza viva Do meu chão de terra interno? Espaço é o que me circunda fora E a expansão que me toma dentro Que preencho de saberes empíricos Ou ideário acadêmico. Que circunda margens alagadas de sonhos poluídos Tempo é um elo dimensional Que o urbano não domina na essência. Se criado a ser