Duas crônicas tocantes de Sílvia Palaia
Richard Blunt Bernard, o dinamarquês Ele era dinamarquês e veio para o Brasil a trabalho. Pela empresa. Eu trabalhava de freela numa agência de pesquisas (além de dar aulas) que me chamou para compor a equipe que faria a pesquisa cultural da tal empresa. Trabalho bacana, mas que exigiu fôlego. Uns três meses e muitas horas de trabalho. Aí conheci Bernard. Lindo. Loiro. Alto. Inquieto e curioso. Bernard falava inglês, francês, italiano e dinamarquês. Eu, me arrastava no inglês, chorava em italiano, e murmurava em francês. Logo ensinei português pra ele. No final da pesquisa apresentamos os resultados e fomos comemorar o sucesso. Existia em São Paulo uma danceteria / balada/restaurante chamado Roof, ficava no último andar do prédio da Dacon - na Faria Lima - e foi lá que fomos comemorar. Primeiro jantamos e passamos para a danceteria. Drinks brasileiros , como a caipirinha, fazia a alegria dos gringos, dentre eles Bernard. Por incrível que pareça conversávamos bastante em