A beleza no humanismo e na denúncia da poesia de Edir Pina de Barros
Imagem de domínio público Barbárie* “Pataxó é água da chuva batendo na terra, nas pedras, e indo embora para o rio e o mar” - Kanátyo Pataxó Filho dos pingos de chuva caídos de grande nuvem não mais participa da Festa das Águas, a reverenciar Niamisu, a agradecer a Txopai fartura de alimentos. Nem dança e canta Awê, em Patxôhã, a beber vinho de Jurema, cheirando à resina de amesca, para invocar espíritos da mata, guerreiros e encantados que vivem em Itôrã. Líder da luta pela terra, filho das águas de chuva caídas de grande nuvem, morreu pelo fogo ateado por jovens de elite que pensaram ser um mendigo e só queriam “brincar”. *Homenagem à Galdino Jesus dos Santos, líder Pataxó Hã-Hã-Hãe incinerado na madrugada de 20 de abril de 1997, em Brasília. ***** Imagem: google Êxodo Oh! Mar! O tempo passa e permanece, se tudo muda não transforma tanto, as tuas águas guardam muito pranto de dor, que não se