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Mostrando postagens com o rótulo prosa poética

A POESIA E A PROSA DE ADRIANA BARRETTA ALMEIDA | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Navegue pelo universo tão especial - na poesia ou na prosa infantojuvenil - de ADRIANA BARRETTA ALMEIDA : 1) A ÚLTIMA FOLHA  (...) Era uma vez uma folhinha. Ela tinha muitas companheiras, folhas pequeninas como ela. Moravam todas numa árvore enorme, e lá das alturas, se divertiam na língua das coisas miúdas.  Gostavam de dançar com as gotas da chuva, de se balançar com o vento e de brincar de esconde-esconde com os passarinhos. E assim como sua amizade, elas foram  crescendo Tornaram-se folhas grandes, de um verde profundo e suave (...) (* excerto do livro infantojuvenil

A POESIA E A PROSA POÉTICA DE ANNA MIRANDA MIRANDA | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Hoje é dia de mergulhar na poesia  e na prosa poética da múltipla artista ANNA MIRANDA MIRANDA ! 1)  DO NADA Esse nada esse nada não chega Esse nada          azulejos quebrados .                                                                  Estruturas  gigantes                              criaturas/inseto azul borrante na chuva Esse nada não  é nada. Esse nada é tão somente nada.  Mas o assombro O pavor dos dias                        das noites gritantes O limiar de uma espécie de desespero sonâmbulo Engolfa o rigor das horas No limbo do silêncio frágil  e imperati

Prosa Poética | Sinônimo de Resistência, por Jeane Tertuliano

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|Coluna 13| Eu escrevo como quem ama: mergulho de corpo e alma nas entranhas da poesia. O amor diz muito sobre o ofício de uma poeta, pois não é por dinheiro que produzo a minha arte, mas sim pelo que sinto quando versejo com o coração. Beirando o meu sexto livro, escrevo com mais afinco. A vida parece enfim ter sentido, e isso significa tudo para mim. Ser mulher é um ato de coragem. Ser uma mulher que produz literatura às vistas de uma iminente ditadura, é uma proeza que por si só faz implodir a medonha estrutura da sociedade machista, golpista e tirana. Eu sei que divago demais, mas ser poeta é isso mesmo: é traduzir tudo que me fere a alma o tempo inteiro. Não sei viver se o sentido preestabelecido for ser feliz num padrão contido pelos vãos que ecoam nos lares do mundo infindo. Mulheres não se calam quando têm razão e sonhos. Os opressores podem até espernear, mas se a própria ciência aponta que somos a maioria, não há sentido algum em negar a soberania da nossa existência. Escreve

Prosas poéticas de Aldirene Máximo e Claudirene Favarin | Perseverança e Resiliência

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  Beatriz Milhazes Prosas Poéticas de Aldirene Máximo e  Claudirene Favarin Perseverança e Resiliência ESTAÇÕES   Viva suas estações sem medo: A Primavera te trará os bons perfumes da vida: Afeto, Amizade, Esperança e Gratidão.   O Verão te trará a vontade de viver mil aventuras. Seja na terra, no mar ou no ar. Adrenalina total. Só não se esqueça de beber água no calor de 40° C .   O Outono te ensinará quais frutos já estarão maduros e quais você poderá colher. Mas... se seu coração sentir que determinado fruto não amadureceu, não fique triste. Algumas árvores precisam de um tempo maior. E está tudo bem! O Inverno te ensinará que calor humano deve ser compartilhado. Distribua abraços quentinhos e sorrisos que iluminem o caminho dos nossos irmãos. Exale o perfume de cada Flor. Saboreie cada Vitória com Emoção. E seja Resiliente ao viver cada desafio da vida, seja qual for a Estação.   (Aldirene Máximo)   RESILIÊNCIA   Como esquecer o que confecciona a nos

A bela prosa poética de Camila Pina

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Gabriel Moreno Desmaios [por Camila Pina] A primeira vez em que o amor entrou em minha casa, ele veio cobrar uma explicação para todo o meu escárnio, quis me mostrar que eu não era imune e que eu seria patética se ele assim o quisesse. Foi o meu mais profundo desmaio, comparo-o a um coma. Não desmaiei de imediato, afinal encarei a ameaça com meu tom zombeteiro de costume. Nem mesmo reconheci o instrumento por ele utilizado para me destruir. Acreditei que racionalmente tinha escolhido uma distração para minha vida e estabelecido regras para o tempo em que faria parte da minha rotina. Não aceitaria que invadisse meu espaço e provocasse alterações indesejáveis. Diverti-me, senti-me superior até que me experimentei ligeiramente tonta. Comecei a ter pequenas perdas de consciência. Não me preocupei nem mesmo quando os desmaios se tornaram rotineiros. Desmaiar era intenso e viciante. Gradativamente fui perdendo minhas características, tudo o que me definia foi se tornando mais d

Histórias recontadas por Roberta Gasparotto

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A escritora Roberta Gasparotto reconta histórias reais, vivenciadas por outras mulheres, em uma série que ela intitulou: "Diga-me uma história e eu conto sua memória".  Trazemos aqui, as histórias de três mulheres também escritoras, Micheliny Verunschk , Rosângela Vieira Rocha e Nic Cardeal , recontadas por Roberta. Imagem Pinterest "Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos". Com essa mensagem de boas vindas, somos recepcionados na capela dos ossos. A história desse lugar é bem interessante: três monges franciscanos queriam criar uma capela, dentro da Igreja de São Francisco, que representasse a fugacidade da vida. É bem verdade que, quando a capela foi construída, no século XVII, a cidade portuguesa de Évora, onde se localiza a capela, estava com os cemitérios lotados, de forma que os monges uniram o útil ao agradável (?), e retiraram várias ossadas do cemitério para construir a famosa capela - seu interior possui as paredes e as colunas re