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Izabel Rodrigues, Isabel Furini e Sonia Cardoso: Vidas

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  Poema de Izabel Rodrigues A vida passa depressa como nuvem na primavera.. E logo o sol torna a Iluminar a terra.. E a vida retorna bela como sempre.. Nos trazendo asas para voar E sonhos embrulhados em sedas transparentes  Já mostrando um improvável luar...no oposto horizonte.. Imagem gerada pela IA do Bing Poema de Isabel Furini Vidas de papel A vida parece um pincel retratando barquinhos de papel pois o ser humano é efêmero e muitas vezes o ser anônimo revela que a vida é vela acesa e que o tempo engessa os sonhos mas na próxima primavera sobre as flores do cemitério ressurgirá a vertigem das borboletas e serão refeitos sonhos e quimeras ** Poema de Sonia Maria Cardoso Vida É o verde, os animais,  A água pura sem veneno  Alimentos sem aditivos, Paleativos contra o mal  Viver nas cores das flores, Nos tapetes de musgo,  A justiça e a igualdade  Utópico dirão, mas Desejado e necessário  Viver e deixar viver  Deve ser o objetivo  A nortear a vida que  Nos leva e que levamos

A POESIA FASCINANTE DE ANA MARIA LOPES | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. "Dias mulheres virão",  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na poesia fascinante de ANA MARIA LOPES : A DEUSA Quando deus adormeceu ela tomou conta de tudo Deusa para todo serviço  lava, passa, cozinha, dá referência Enquanto ela ordena o mundo cuida do código camponês  e traduz o chão, o mar começa a ser mar dentro dela Úmida para servir, ela fala com peixes brotam-lhe escamas Na cama vê o dia aparecer  sem projeto ou esboço  Para ela a vida se desenha naquilo que se chama fundo do poço (* poema publicado na Antologia de Poesias   Mulherio das Letras  e Conexões Atlânticas Antologia ) imagem do Pintere

A PALAVRA MARCANTE DE CIÇA LESSA | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora  8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. "Dias mulheres virão",  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Navegue na palavra surpreendente de CIÇA LESSA : UM(AS MAROLAS) Quando se viraram para sair do mar, ela se perguntou se as amigas da areia teriam visto. Fora prolongado o beijo deles, a língua das marolas roçando as suas pernas o tempo todo, e o desejo espraiado pelas ondas arrebentando com mais ímpeto a intervalos. Devagar, como quem alonga também os sentidos, caminharam em direção aos outros já acomodados junto às mesas da barraca arrumada para a festa.  Estavam bem perto quando o braço dele passou sobre seu ombro. Uma descarga elétrica cruzou seu corp

Isabel Furini, Marli Boldori e Gisela Maria Bester: Dia da Amizade

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  Coração amigo Amigos são como as aves podem voar afastar-se mas sempre podem voltar pois o coração não tem grades Isabel Furini Acadêmica da Avipaf - Cadeira1 Imagem gerada pela IA do Bing Tenho um amigo O tempo nos mostra Quem é nosso amigo E termos a certeza de que podemos nele, confiar Sentimento que não nos deixa duvidar Entregamos nossa alma sem nada cobrar Tudo é compartilhado é dividido O sorriso solto, a gargalhada, o aplauso, a dor Brinda junto a nossa vitória, O choro é espantado quando a doença nos pega E a mão do amigo se entrega para a nossa segurar Duas almas que se fundem para a dor acalmar É o travesseiro que se insinua até o sono chegar Então: Ter um amigo é possuir um amor Que jamais se nega a nos ajudar Deus que o mandou Para ser nosso anjo Na terra nos salvar. Marli Andrucho Boldori Porto União SC Acadêmica da Avipaf - Cadeira nº 11 Saramundo Eu dormia sob a tormenta Exposta no banquete  Do despedaçamento Vendo velhos sonhos, ainda infantis Sendo desmanchados Dian

Jucélia Betinardi e Vanice Zimerman: Crônicas sobre a Amizade

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  A Amizade      Ter amigo é muito importante, a amizade é dar tudo de si para o amigo tanto nas horas boas como nas horas ruins. Ser amigo é dar atenção, ser sincero, estar sempre pronto para ajudar e não virar as costas quando se mais precisa.     É muito bom sentir-se importante para as pessoas, por isso, a amizade deve ser verdadeira, sendo importante para ambos os lados. Mas também devemos saber com estamos nos relacionando, porque há certas pessoas que só nos levam para o mau caminho. Existem por exemplo, pessoas com falta de vontade, que não querem nada com nada, e com isso acabam seguindo o caminho das drogas, e acabam prejudicando também quem está por perto.     Por outro lado, existem pessoas maravilhosas que estão sempre prontas para estender a mão ou para nos ensinar algo de bom, porque viver é também aprender com as pessoas a nossa volta. Mas lembre-se: ninguém é perfeito e é necessário aceitar as pessoas como elas são. Jucélia Betinardi Acadêmica da AVIPAF - Cadeira 54 Im

Isabel Furini, Sonia Cardoso e Maria Antonieta Gonzaga Teixeira: Irmão, irmãos

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Imagem gerada pela IA do Bing Haicai               Isabel Furini nesta mente ilusa meu irmão ainda é pequeno - o tempo parou ** Irmão            Sonia Maria Cardoso Você que sempre viveu De tempestades, tinha  Que partir sob a  Bonança que  Precede o aguaceiro  Insano que alardeia...  --  Realmente viver não  É para os sãos, sóbrios  Viver é para os dementes. ** Irmãos Maria Antonieta Gonzaga Teixeira A vida é um desabrochar de amor E vida feliz é ter irmãos. Irmãos acolhem, brigam e são unidos para sempre Unidos em forças para enfrentar o mundo. Irmãos são aqueles que proporcionam As melhores lembranças de infância cheia de esperança Que ajudam a enxergar a vida florida e o céu estrelado Irmãos escrevem memórias, histórias e lições de amor. Irmãos constroem sonhos coloridos Caminham em estradas perfumadas de segurança São pontes que unem bondade e amizade. A vida manifesta-se com o amor. Nunca estarei só… Tenho irmãos. Poema escrito por Maria Antonieta em 28/01/2024,  Castro-Paraná-B

CINCO POEMAS DE GIRLENE VERLY | DO LIVRO "O CORPO SABE QUE É TERÇA, MAS SE DISTRAI"

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fotografia do arquivo pessoal da autora  Cinco poemas de  Girlene Verly do livro  "O corpo sabe que é terça,  mas se distrai" capa do livro O corpo sabe que é terça,  mas se distrai  CORPO HISTÓRICO  nascemos cruas e crescemos à espera do que não se sabe bem o quê crianças, somos expostas e crescidas, criamos couraças armaduras invisíveis que nos ensinaram a vestir para nos livrar dos nãos e de nós e nossas cores, tão lindas de nascença nossos cabelos tão nossos felizes e displicentes começam a incomodar o outro a ponto de nos afligir seu embaraço a ponto de termos que nos esconder de nós mesmas por termos nascido assim e não assadas imagem do Pinterest,  Lucy Campbell -*- SÓ SEI SENTIR só sei sentir por isso dei pra escrever sobre o que me rouba a paz sobre o que me cansa sobre o que me causa transbordamentos sento e escrevo pensando que será uma coisa que quase nunca é permito que o branco da tela se tinja enquanto retomo a ideia inicial mutante e fugidia leio, releio de ol

SOLANGE PADILHA EM DOZE POEMAS | DO LIVRO "SOBRE AQUILO QUE NÃO CESSA"

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fotografia do arquivo pessoal da autora  DOZE POEMAS DE  SOLANGE PADILHA EM  "SOBRE AQUILO  QUE NÃO CESSA" capa do livro Sobre aquilo que não cessa   A construir um pequeno telhado duas ou três coisas que lembrassem portas janelas vaso de flores ( Corpo Flutuante , p. 22) imagem do Pinterest  -*- transgredindo eixos o súbito  chão  ( Territorialidades , p. 35) imagem do Pinterest  -*- faltavam as curvas sobre a calçada a ponte ao outro lado da baía a nave de Niemeyer o passeio por um bairro de Caracas. Faltava o majestoso vale e a rua a (se) perder (d)a página  E parecia indecente o quanto tudo falta, ao corpo solta vertigem deslizando  sua falta a retornar lugar a lugar pulsando sob o lacre teu nome ( Territorialidades , p. 42) imagem do Pinterest  -*- Meu caro, o real não cede ao coração  Ele tem nas mãos as linhas que embaralham arquiteta fios mas não salva: nem das trincheiras do amor nem do solilóquio ( Amares , p. 59) imagem do Pinterest  -*- Na Rua Visconde de Pirajá q