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RESENHA CRÍTICA DO LIVRO "O MAR DE VIDRO", DE GABRIELA LAGES VELOSO | por SÍLVIA MOTA LOPES

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 capa do livro O mar de vidro  O MAR DE VIDRO :   POESIA, OFÍCIO  E  FONTE DE VIDA   por Sílvia Mota Lopes Recebi o livro de poesia O mar de vidro (2023), de Gabriela Lages Veloso. Foi um prazer deliciar-me com os seus versos. É preciso ler demoradamente para melhor interpretar e compreender. Sentir a poesia na sua plenitude. Numa primeira instância, para a usufruir naturalmente, sem muitas preocupações éticas, estéticas, nem formais, e posteriormente, no sentido de lhe dar mais relevo para poder escrever um pouco sobre ele. O livro aborda temas pertinentes como a terra representada pela deusa Gaia , aliás, o livro inicia com um poema com esse título. Gaia é a representação da mulher, da mãe, da terra, do ventre, da geradora e testemunha do tempo. Gaia também simboliza as estações e a vida como uma longa estrada percorrida (e que ainda temos muito a percorrer). No segundo poema, intitulado A origem , a autora sente a preocupação de explicar e justificar por que escreve, ou se

Isabel Furini, Divani Medeiros e Vera Lucia Cordeiro: Fotografias

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  Imagem gerada pela IA do Bing Dia da Fotografia Isabel Furini Poema dedicado à fotógrafa Izabel Liviski Fotografia é percepção arrebatamento torna permanente o impermanente registra momentos da vida a fotografia artística valoriza o espaço quebra limites realça o pb ou deixa fluir as cores uma fotografia pode convidar a sonhar ou denunciar - focar no frutos ou nas raízes fotografia é a arte do instante dramatiza, evidencia, embeleza responsabiliza, denuncia fotografia é a arte de sequestrar o momento e transformá-lo em eterno Isabel Furini Acadêmica Fundadora da AVIPAF - Cadeira 1 Patrono: Amado Nervo Imagem gerada pela IA do Bing Fotografia: arte que prende o olhar Divani Medeiros Normal ou artística, causa emoção Antiga ou atual expressa satisfação Arte fascinante que prende a atenção Em qualquer lugar ou situação Conquistou espaços na sociedade Sendo apreciada por todas as idades Ferramenta que identifica documentações Passando a integrar galerias e exposiçõe

DOIS CONTOS DE ANA MARIA LEÔNIDAS MOURA

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  fotografia do arquivo pessoal da autora  Dois contos de  ANA MARIA LEÔNIDAS MOURA   IMPULSO  As mãos desgastadas de sabão e água cheia. Ela lembra que o cheiro de sabão é tão característico como Maria havia dito. Mas, diferente do líquido desejoso e límpido da pia, da qual os dedos se aterram. Que gelado! Há um frescor ao gesticular entre ele, a movimentação e o choque causado pela força das águas. Ela é filha do povo das águas, escuta seu clamor, vem de tambores e cantigas nunca ouvidas. Limite, há um limite, é pouco. É muito pouco... O corpo seco, agitado, clama pela corrente que abraçava as suas mãos. É possível essa sensação de nudez?  Os dedos esguios estão eriçados até o cotovelo, aguardando pelo beijo molhado. Não havia como ser devidamente beijada com essa profundidade, ela não a tem por inteiro... desdobra-se até endurecer à procura de algo... veja! Eternidade naquilo que é desconhecido e vantajoso pela natureza. No entanto, o buraco da pia apontava para o alcançável. Não co

Isabel Furini, Maria da Glória Colucci e Gisela Maria Bester: Dia Nacional das Artes

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Imagem gerada pela IA do Bing Em 12 de Agosto é comemorado o Dia Nacional das Artes. Mundos da Arte                Isabel Furini um pássaro uma fenda e um mundo paralelo (oculto por um véu) o canto dos pássaros acorda os violoncelos do mundo paralelo enquanto neste mundo no palco de um teatro a orquestra inicia O Lago dos Cisnes as dançarinas dominam o palco e um músico sentado na última fileira escreve (apaixonado) a partitura de uma canção de amor ** ARTE           Maria da Glória Colucci Procuro em um só traço Reproduzir teu abraço... Refaço meu rascunho, Reescrevo de próprio punho, Corro por isso o risco E assim me arrisco A perder teu apreço: ˗ Pela arte pago o preço. * Artefato          Gisela Maria Bester               (Poema inédito) Como se fosse uma grande antena da raça Lá vai a poeta fazendo arte com graça Faz arte chorando Faz arte sorrindo Faz arte dormindo Faz arte sonhando Toda feita de poesia Está sempre estampando versos Em seu poderoso corpo-arte Como se fosse arte L

Isabel Furini e Cris Anvago: 12 de Agosto - Dia Nacional das Artes

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Imagem gerada pela IA do Bing Função da Arte Isabel Furini sedutoras as cores das flores avassaladora a penumbra da alma usurpada a visão da beleza surge a tristeza a arte é baluarte restabelece a visão da alma outorga clareza e suaviza nossas asperezas ** TODOS NÓS SOMOS ARTE Cris Anvago Arte é tudo aquilo que vemos e sentimos Nós passeamos por cima de pedras colocadas com amor por calceteiros desenhos nas calçadas do mundo inteiro Alguns livros que lemos, esculturas que tocamos Deliciamo-nos com a beleza dos canteiros Feitos com amor e dedicação num jardim Poemas feitos por mim com sentimento Podem não ser arte, nem monumento São somente palavras que me desnudam Um quadro maravilhoso de um pintor onde se visualizam os lugares noutra perspetiva Eu sou como sou, mas estou recetiva A arte em cada momento é um sentimento Um arranjo de flores na minha casa Foi feito por uma artista é arte viva! O quadro que adoro e coloquei na parede Faz-me feliz, esqueço-me do medo, fico em paz com o liv