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ConversArte - dez anos trabalhando em prol da cultura

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Devora Dante - Fotografia del Facebook É triste perceber que muitas pessoas ainda pensam que mulheres não são capazes de fazer parcerias produtivas. Que é mais típico das mulheres competir para sentir-se as mais belas, que fazer um trabalho intelectual bem-sucedido. Contrariando essas opiniões, a escritora, poeta e comunicadora Dévora Dante, Diretora do programa Mulhers de Poder (Stronger Together) de  Colômbia e  Diretora de Leituras Urgentes de Poesia em Antioquia (Colôlombia) e a sua filha Andrea Ruiz, uniram forças para escrever um livro comemorando  os 10 anos do programa ConversArte.  Unidas pelo amor à Arte e a Poesia Devora e Andrea organizaram as memórias dos trabalhos realizados e escreveram o livro. Mas elas não ficaram só na saudade, estão fortalecendo e renovando a visão de ConversArte para continuar com esse programa. Tive a honra de ser convidada e participar desse livro publicado em língua espanhola, e, penso que é uma obra que retrata não só os ...

Minha Lavra do teu Livro 19 | "FÓSFORO", de PRISCILA PRADO, por Nic Cardeal

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Minha Lavra do teu Livro 19 - resenhas afetivas - "FÓSFORO" A POESIA " FIAT LUX "! Fiat lux! (faça-se a luz!): como num átimo de  'inspiração tridimensional',  PRISCILA PRADO acende seu  FÓSFORO  no mundo das formas - um livro publicado pela Editora Donizela (Curitiba, 2024), em dimensões que parecem idênticas a uma grande caixa de fósforos e que, no lugar dos palitos longos, traz poemas que aquecem, apaixonam, incendeiam, quase queimam, reverberando pelo corpo até alcançar seus limites com a alma! Impossível não indagar: de que 'fogo imaginativo' se serviu a escritora para mergulhar nessa brilhante ideia? Seus poemas são rápidos, instantâneos, quase fugazes, mas que riscam (inclusive) a pele da alma: são feitos para serem ditos de um só fôlego - porque precisam ter a velocidade da luz, o calor do momento, a volatilidade das chamas. Porque quem é Poeta sabe quando está por um fio (de inspiração) na corda quase sempre bamba da realidade, por isso s...

Poemas de Sheina Lee Leoni e Rita Delamar

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  Com luz própria Sheina Lee Leoni Pulsa com luz própria a lua tranquila, acendo histórias, quando as vê escuras, as pessoas riem, as musas celebram, as casas antigas, pedem ajuda; A Rainha olha para fora, com sua magia ilumina. OCEANO Rita Delamari São tantos os segredos  no coração de uma mulher... Guardados, mergulhados, e nem sempre encontrados. A flutuarem na escuridão como um emaranhado de coisas Obscuras, em momentos. Noutros, tão límpidas... Do que virá pela frente,  Incertezas! Um oceano tão profundo cheio de surpresas. Amores vividos,  momentos sofridos... Sentimentos,  aventura de viver! MÃE NATUREZA Rita Delamari Da natureza, tudo se extrai... Vida em meio a tanta devastação, um rio de poluição se vai  e se abrupta na correnteza. Uma mãe, no centro  dessa imensidão, os seus filhos jamais abandona. Vida, vivos seres de tanta beleza, Ela se consume de preocupação...  Observa o oceano: ainda rico em profundeza. Todas a imagens desta págin...

Sarau da Varanda | Prêmio APPERJ 2025 | Sarau Revelação 2024

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PRÊMIO APPERJ 2025 - SARAU REVELAÇÃO 2024 Sarau da Varanda totalmente premiado! O Sarau da Varanda foi agraciado com o Prêmio APPERJ 2025 na categoria “Sarau Revelação” , sendo um dos destaques de 2024. A Associação de Poetas Profissionais do Rio de Janeiro comemorou seus 36 anos de existência com bolo, premiações, poesia e muita música no dia 11/4/2025 no Coffee Break Cafeteria, na Lapa. Uma festa repleta de arte e alegria. Quatro dias depois, em 15/4/2025 , o Sarau da Varanda realizou sua VI edição comemorativa , em face ao prêmio recém recebido, com uma casa lotada de artistas convidados e amigos no Restaurante Salete, na Tijuca. Participaram poetas, músicos e performistas, como Wanda Monteiro, Carlos Orfeu, Anna Maria Fernandes, Renata Quiroga, Nuno Rau, Angella Wains, Alexandre Guarnieri, André Marçal, Lílian Maial, Rozzi Brasil, Patrícia Alves, Andrea Dhetty, Nilza Benedicto, Dei Ribas,  Klara Karal, Ruy Pereira & Welida, Carla Cíntia Conteiro, Ana Paula Matta, Dan Juan N...

Madalena Ferrante Pizzatto e Isabel Furini: Trajetória de vida

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MINHA TRAJETÓRIA Madalena Ferrante Pizzatto Passei por tantas... tantas estações... Silenciosamente o tempo avança e, mesmo sofrendo desilusões, abrigo no meu peito uma esperança. Sem queixumes e sem lamentações,  o fim desta vida logo me alcança. Entre poemas e novas canções, eu sonho ainda igualzinho uma criança. Mesmos nos meus momentos de saudade, e chorando com minha alma sofrida, nos versos encontro afago e guarida. De janeiro a dezembro, mais que quimeras, ao buscar sentido pra minha vida, somente em Deus eu vejo uma saída. Pg 97 do livro PALAVRAS INDIZÍVEIS A CANÇÃO DA VIDA Isabel Furini fico imóvel no meio do caminho e quando à distancia observo a dimensão dos campos arados percebo os poucos frutos recolhidos não obstante voltaria a realizar a semeadura porque a minha alma é terra sem fechaduras aberta aos sonhos, ao Bem e à Poesia quantos seres se aproximaram de minha vida alguns com meles e outros carregando nas mãos pedras duras porque a vida tem amor e ódio e luz e som...

Minha Lavra do teu Livro 18 | "OLHOS DE MANDRÁGORA", de IVY MENON, por Nic Cardeal

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Minha Lavra do teu Livro 18 - resenhas afetivas - "OLHOS DE MANDRÁGORA" UMA POESIA DE  DENSIDADE E DESASSOSSEGO    "Tirésias, contudo, já havia predito  ao belo Narciso que ele viveria  apenas  enquanto  a si mesmo não se visse...  Sim, são para se ter medo, os espelhos ." (João Guimarães Rosa, in: "Nenhum espelho  reflete seu rosto", Rosângela Vieira Rocha,  p. 19) Em OLHOS DE MANDRÁGORA (São Paulo: Patuá, 2024), IVY MENON escreve 72 poemas cujo tema central é o narcisismo cínico, um assunto tão difícil quanto perturbador.  Seus versos nos atravessam quase sem fôlego, como se nos alertassem de que é necessário estarmos - principalmente nós, mulheres - sempre (e muito) atentos(as), para não cairmos na tentação da 'maçã do diabo' (assim chamado o fruto da mandrágora). Já disse, quando convidada por Ivy a escrever a orelha do livro, e repito aqui: "Não por acaso (e estou quase certa disso) que na maioria dos poemas a autora optou po...

Sarau Poesias do Mundo da AVIPAF - Momentos emocionantes

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Marli Voigt, Isabel Furini, Valeria Borges, Maria Antonieta Gonzaga Nilceia Zens, Isabel Furini e Maria da Glória Colucci Em 18 de março foi inaugurada a exposição “Poesias do Mundo”, organizada pelas poetas Isabel Furini e Valeria Borges da Silveira, curadoria de Carlos Zemek. A exposição ficará aberta para visitação no segundo andar da Biblioteca Pública do Paraná, em Curitiba.  AVIPAF (Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia), organiza exposições de Poesia como o intuito de divulgar as obras dos acadêmicos e de outros autores. No evento também aconteceu um Sarau, no hall de entrada da Biblioteca. No Sarau foram lidas as poesias que fazem parte da exposição, entre outros trabalhos poéticos. Momentos especiais aconteceram nesse Sarau. Destacamos a iniciativa de Marli Voigt, ela entregou folhas com os poemas que ela declamou: um poema de própria autoria e outro do poeta e fotógrafo Decio Romano. Lindo momento que o público aplaudiu, quando Etty Nandes e Cili Nand...

Para não dizer que não falei dos cravos 13 | UMA CRÔNICA DE DIAS CAMPOS

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Para não dizer que não falei dos cravos (13) Uma crônica de Dias Campos   " PARA O TÉDIO,  O TREINO" Às vezes me pergunto por que tantas pessoas se entregam ao tédio? Como se o dia não lhes oferecesse diversas oportunidades para reconhecerem o quanto a vida é pulsante.  Pois demonstrarei que em um simples passeio, mesmo que curto, muitos eventos, bons e ruins, estão aí, pululando, ávidos por serem percebidos. Para isto, contudo, será preciso que mudemos o nosso hábito, de ver para enxergar. Neste sentido, por levar uma vida sedentária, o meu médico determinou que caminhasse pelo menos uma vez por dia. Posteriormente, quando já tivesse adquirido certa resistência, deveria escolher algum esporte; e que, por óbvio, não poderia ser o levantamento de garfo. Como não quero pegar o carro para ir ao parque, o que implicaria perda de tempo e gasto de combustível, escolhi o percurso de um quarteirão ao redor do meu prédio – O quanto deveria andar não foi especificado pelo referido ...

Evento Avipaf: Exposição, Sarau e Medalhas

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  AVIPAF (Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia) está organizando a exposição “Poesias do Mundo”, que acontecerá em 18 de Março/2025, das 17h às 19:30h. O Sarau acontecerá no hall de entrada, mas os poemas serão expostos em  painéis no segundo andar da Biblioteca Pública do Paraná, rua Cândido Lopes, 133, centro, Curitiba, PR. A exposição organizada pelas poetas Isabel Furini e Valeria Borges da Silveira O evento, com curadoria de Carlos Zemek,  contará com a participação de poetas de diversas regiões do Brasil, entre eles: Lau Siqueira e Rosani Abou Adal, Também serão expostos poesias de poetas da Argentina, Colômbia, Itália, Portugal, Porto Rico, Portugal e Uruguai.  Participarão os poetas brasileiros cujos trabalhos foram selecionados para a exposição:   Angela Dondoni, Atilio Andrade Carmem Andrea Soek Pliessnig, Daniel Mauricio, Decio Romano, Divani Medeiros,  Elciana Goedert, Gisela Maria Bester, Isabel Furini, Izabel Rodrigu...

"8 DE MARÇO" EM POESIA E PROSA| NIC CARDEAL

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fotografia do arquivo pessoal da autora   NÃO HÁ O QUE TEMER  'Bela, recatada e do lar'. Bela, sim. Faço questão.  De resto, não.  Destacada da tua ilusão.  Muito longe das tuas mãos.  Os recatos, sou eu quem escolhe. Dentre eles, me resguardo  das tuas maldades, me acautelo dos teus conceitos, tenho cuidado com teu machismo. O comportamento decente? Esse, com certeza, tu nem sentes! Sim, sou singela, modesta, contente, mas não me vejas incoerente. Sou ética, inteligente, há quem diga que tenho talentos, até na coragem guardo meus medos, sou honesta, sensível e  até tolerante.  Podes crer: não me disfarço,  nem me escondo em mulher commodity (na triste faceta  do teu nada político machismo). Mea culpa é corrente: sinto vergonha, rubor, até pudor, mas também tenho minhas vaidades: prefiro verdades sem receios, conchavos, conluios ou artifícios. Quanto ao lar? Tenho sim, não abro mão. Graças ao trabalho: o meu ganha-pão (esse, por ce...