ERA UMA VEZ 8 I Paixão pela literatura infantil: a encantada ilustração de Mary Mos


 

Mary Mos é ilustradora de literatura infantil e livros didáticos há seis anos. Seu começo nessa arte foi acontecendo de forma bem natural. “Na minha vida tudo sempre foi relacionado ao fato de eu saber desenhar. Comecei como toda criança que desenha no jardim de infância e não para mais”, nos conta Mary. “Lembro que quando criança desenhava os trabalhos do meu pai, e ele tinha orgulho, fiz até uma deusa da justiça pra que ele colocasse no escritório”, acrescenta.

 


Como sua mãe era costureira, Mary já desenhava os modelos de roupas para as clientes. Ali, segundo a ilustradora, já era o treino para o que viria mais tarde. Seu primeiro contato profissional foi para uma empresa de fardamentos, que precisava de alguém que repassasse a limpo todos os seus modelos. Pouco tempos depois foi trabalhar no comércio do centro de Recife, onde atuou por 3 anos como figurinista, no entanto não estava satisfeita com o trabalho pois “tinha pena de vender tecidos caros pra pessoas muito simples”.


Mary Mos foi casada com um grande ilustrador. Na época, o casal mudara-se para Juiz de Fora, MG em virtude de oportunidade de trabalho. Lá, com o incentivo do agora ex-marido, acabou entrando no mundo dos quadrinhos. Cursou Design Gráfico pela Estácio de Sá de Juiz de Fora e trabalhou com a Luluzinha. O casamento fora desfeito e a ilustradora retornou a Recife onde começou a trabalhar na editora na qual está até hoje.



Apaixonou-se pela literatura infantil e pelos livros didáticos. Além dos livros publicados pela editora na qual trabalha, Mary Mos ilustra diversos livros pelo Brasil afora, o que a deixa muito orgulhosa. “Cada trabalho reconhecido me leva às nuvens. Sou muito grata, realmente”, diz a artista.



Dentre seus trabalhos estão alguns da escritora Luh Oliveira, como O sumiço da Terra, Pedrinho surfista e Feito cão e gato. Ilustra também o Projeto Filó, uma coleção de livros paradidáticos sobre amor e interação com a natureza, A fada roqueira, de Priscila Pontes, Um passarinho me contou, de Drica Shinohara, além do atualíssimo Xô Coronavírus do escritor Antônio Roque Júnior, entre outros. “Pretendo me desenvolver cada vez mais como ilustradora, porque é algo que me faz feliz”, confessa a talentosa ilustradora.


 “Cada trabalho reconhecido me leva às nuvens. Sou muito grata, realmente”


@marymosilustra



 


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