Para não dizer que não falei dos cravos | Três poemas de José Luiz Marcelino
Coluna 18 |
Três poemas de José Luiz Marcelino
A VIDA DE UM POETA
Um poeta tudo ver tudo sente
É gentil,
romântico, cavalheiro e inteligente.
A vida de um
poeta é viver sonhando com o ideal
É viajar na
fantasia é escrever de noite ou de dia no imaginário ou real
A vida de um
poeta é viver buscando o poema perfeito
É viver
pensando com o coração é navegar na imaginação é acreditar em tudo que é feito
A vida de um
poeta é sempre pensar em uma poesia
É tocar o
coração de alguém, se emocionar enquanto escreve também, é ter prazer em
publicar alegria.
A vida de um
poeta é feita de grandes desafios
É escrever
na hora certa é se trancar na porta aberta é se arrepiar com calafrios
A vida de um
poeta tem altos e baixos como carrossel
É uma
mistura de sentimentos, a poesia vem a qualquer momento só precisa de caneta e
papel.
A vida de um
poeta foi escrita pelas mãos de Deus
É ele quem nos trás alegria quem nos faz lembrar e ter melancolia e devolve esperança a quem já perdeu
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EU E A
POESIA
Se tudo me
faltar se nada mais me restar eu ainda terei a poesia
Se o namoro
não der certo se o casamento acabar e se muito triste eu ficar eu terei a
poesia
Se por acaso
eu for roubado ou na rua assaltado e se até o meu carro for levado eu terei a
poesia
Se no
trabalho eu faltar se na escola eu reprovar e se meu time não ganhar eu terei a
poesia
Ainda que eu
esteja triste que eu chore com uma dor no peito que eu ache que não tem mais
jeito sim eu terei a poesia
A poesia não depende de dinheiro para existir nem de classes sociais nem de bens materiais apenas de uma inspiração na cabeça de alguém que pense com a alma e o coração
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CORPO E
ESCRITA
Eu escrevo
com a expressão do meu rosto
Cada palavra
que sai da minha boca é uma letra no livro da verdade
Os meus olhos
enxergam a clareza que aparece nos outros
E cada pingo
de lagrima é letra que se escreve a saudade.
As minhas
mãos agarram o tema, agarram o texto.
Escrevem o
dilema com a dor no meu peito
Ás vezes
calma, ás vezes trêmulas.
Através de
uma caneta elas podem falar
O meu
coração é um alfabeto constante
Tem amor,
alegria e romance.
Eu abro as
portas para todos entrar
Os meus pés
caminham na estrada do momento
Em busca do
letramento e conhecimento de mundo
Cada passo
que eu dou eu firmo o meu pensamento
Eu tenho um
forte sentimento e um amor bem profundo
Eu sempre
quis ser um doutor, um poeta um escritor e trabalhar com escrita.
Na minha
vida tudo é amor, estou me formando professor, é uma profissão muito bonita.
Eu escrevo
porque penso e penso porque escrevo
Reflito em
cada palavra, o meu corpo é uma escrita.
Com papal,
tinta e caneta, eu faço uma canção.
Palavras do
coração me fazem ser um artista.
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José Luiz Marcelino é poeta, escritor, compositor e estudante de Letras na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).
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