Para não dizer que não falei dos cravos | Três poemas de José Luiz Marcelino

 

Coluna 18

Três poemas de José Luiz Marcelino


A VIDA DE UM POETA


Um poeta tudo ver tudo sente

É gentil, romântico, cavalheiro e inteligente.

A vida de um poeta é viver sonhando com o ideal

É viajar na fantasia é escrever de noite ou de dia no imaginário ou real

A vida de um poeta é viver buscando o poema perfeito

É viver pensando com o coração é navegar na imaginação é acreditar em tudo que é feito

A vida de um poeta é sempre pensar em uma poesia

É tocar o coração de alguém, se emocionar enquanto escreve também, é ter prazer em publicar alegria.

A vida de um poeta é feita de grandes desafios

É escrever na hora certa é se trancar na porta aberta é se arrepiar com calafrios

A vida de um poeta tem altos e baixos como carrossel

É uma mistura de sentimentos, a poesia vem a qualquer momento só precisa de caneta e papel.

A vida de um poeta foi escrita pelas mãos de Deus

É ele quem nos trás alegria quem nos faz lembrar e ter melancolia e devolve esperança a quem já perdeu


Imagem de 8926 por Pixabay.


EU E A POESIA


Se tudo me faltar se nada mais me restar eu ainda terei a poesia

Se o namoro não der certo se o casamento acabar e se muito triste eu ficar eu terei a poesia

Se por acaso eu for roubado ou na rua assaltado e se até o meu carro for levado eu terei a poesia

Se no trabalho eu faltar se na escola eu reprovar e se meu time não ganhar eu terei a poesia

Ainda que eu esteja triste que eu chore com uma dor no peito que eu ache que não tem mais jeito sim eu terei a poesia

A poesia não depende de dinheiro para existir nem de classes sociais nem de bens materiais apenas de uma inspiração na cabeça de alguém que pense com a alma e o coração 


Imagem de 8926 por Pixabay.


CORPO E ESCRITA


Eu escrevo com a expressão do meu rosto

Cada palavra que sai da minha boca é uma letra no livro da verdade

Os meus olhos enxergam a clareza que aparece nos outros

E cada pingo de lagrima é letra que se escreve a saudade.

As minhas mãos agarram o tema, agarram o texto.

Escrevem o dilema com a dor no meu peito

Ás vezes calma, ás vezes trêmulas.

Através de uma caneta elas podem falar

O meu coração é um alfabeto constante

Tem amor, alegria e romance.

Eu abro as portas para todos entrar

Os meus pés caminham na estrada do momento

Em busca do letramento e conhecimento de mundo

Cada passo que eu dou eu firmo o meu pensamento

Eu tenho um forte sentimento e um amor bem profundo

Eu sempre quis ser um doutor, um poeta um escritor e trabalhar com escrita.

Na minha vida tudo é amor, estou me formando professor, é uma profissão muito bonita.

Eu escrevo porque penso e penso porque escrevo

Reflito em cada palavra, o meu corpo é uma escrita.

Com papal, tinta e caneta, eu faço uma canção.

Palavras do coração me fazem ser um artista.


Imagem de 8926 por Pixabay.



José Luiz Marcelino é poeta, escritor, compositor e estudante de Letras na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).



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