Três poemas e um conto de TAİ | "DIAMANTEMENTE NO CÉU"
Imagem de WikiImages por Pixabay. |
Três poemas e um conto de TAİ
"DIAMANTEMENTE NO CÉU"
DOR DE EMOÇÃO ACUMULADA
SEM VEZ DE SER
TROCADA E TOCADA
É DOR INCAUCULADA.
*
OS OLHOS TE VÊM
A VOZ TE CHAMA
O PENSAMENTO TE PENSA
A EMOÇÃO TE PAQUERA
MAS….
O CORAÇÃO NUNCA TE TOCA.
*
DE TANTO
OUVIR, SENTIR E VER
O MUNDO.
DEUS
TONTO E MUDO
EXPLODIU!
ESTILHAÇOU-SE EM ZIL PEDAÇOS
QUE NO AGORA BRILHAM
DIAMANTEMENTE NO CÉU.
BELAS VELAS ACESAS
NO VENTO DO TEMPO
SOMOS TODOS!
ESTRELAS À PROCURA DE DEUS.
Imagem de David Mark por Pixabay. |
A DESPEDIDA
Ninguém viu
Quando o poeta desistiu e partiu.
Assim sem pressa.
Apenas um alguém...o viu.
O menino.
O poeta partido partiu.
Só o menino viu.
No mesmo lugar os dois a se ligar.
Ao sabor do vento num ritmo lento e profundo, sem saber ele
ia...ia.... até o fim.
Neste instante! ...
Um rompante explode dentro do peito do menino.
O menino sente pela primeira vez o pulsar e o acordar do seu
coração.
A ida do poeta e a vida do menino se entrelaçam.
Trazendo vida para o coração do menino.
Num lugar...fora do tempo, jazia o poeta que não resistiu
viver na dor do desamor.
O menino ria....
Coração em canção,
Aprendia e ouvia o Amor
Corria, brincava e brindava....
Encantado, mergulhou no lago profundo, trazendo um pote
cheio de sementes cristalinas.
O tempo passou e se renovou.
Levou cada um para um canto.
O destino e a vida pariram seus novos ciclos em cios macios.
A vida grávida se fez brotar e renovar.
E para acabar esse meu contar...
Se atenta!
Ouve! ...Escuta! ....Vê!..
Não tá vendo?!...
A vida logo ali tecendo um novo acontecimento.
Lá na esquina
Vem vindo no vento algum movimento
Longe..
No longo da estrada
Um homem caído, morto e prostrado.
E acolá...
Vem vindo do lado de lá!!!..
Nosso antigo menino, que ao poeta viu.
No agora, ele se fez homem.
Vem com ele brincando, o seu filho.
Até que de repente....
Olham o corpo morto do poeta na estrada.
Agacham-se junto ao poeta, acariciando seus cabelos
emaranhados,
Ficam emocionados ao reconhece-lo.
O filho quando ao poeta viu,
Sentiu um novo pulsar dentro do peito desabrochar...
Então... aprendeu a amar.
Pai e filho abraçam-se e comemoram.
Por todos os cantos...prantos, risos e cantos tanto do pai
como do filho.
Traziam vida para o coração do poeta.
No céu um clarão estalou!
O poeta ressuscitou! Algo fidalgo nele desabrochou.
Poeta, Pai e Filho reconhecem-se ao se olharem pela primeira
vez.
Apaixonam-se.
Do alto, um arco-íris, dá um salto, escorregando suas sete
cores
Ancorando na terra: Amor.
Então! ...
Tudo se renovou.
Tônia, linda escrita!
ResponderExcluir