Jucélia Betinardi e Vanice Zimerman: Crônicas sobre a Amizade


 

A Amizade 

    Ter amigo é muito importante, a amizade é dar tudo de si para o amigo tanto nas horas boas como nas horas ruins. Ser amigo é dar atenção, ser sincero, estar sempre pronto para ajudar e não virar as costas quando se mais precisa.

    É muito bom sentir-se importante para as pessoas, por isso, a amizade deve ser verdadeira, sendo importante para ambos os lados. Mas também devemos saber com estamos nos relacionando, porque há certas pessoas que só nos levam para o mau caminho. Existem por exemplo, pessoas com falta de vontade, que não querem nada com nada, e com isso acabam seguindo o caminho das drogas, e acabam prejudicando também quem está por perto.

    Por outro lado, existem pessoas maravilhosas que estão sempre prontas para estender a mão ou para nos ensinar algo de bom, porque viver é também aprender com as pessoas a nossa volta. Mas lembre-se: ninguém é perfeito e é necessário aceitar as pessoas como elas são.

Jucélia Betinardi
Acadêmica da AVIPAF - Cadeira 54

Imagem gerada pela IA do Bing
Sussurros do papel de seda...

A crônica de hoje deixou-se envolver, saudosamente, pelas imagens da abertura da novela “Éramos Seis”, uma linda telenovela brasileira produzida pelo SBT, e exibida, em 1994, (baseada em um romance brasileiro, de Maria José Dupré, 1943). Imagens da família em porta-retratos apareciam, em preto e branco e coloridos, indicando a passagem do tempo...

Retratos de família são pausas no tempo; os sorrisos permanecem e as lágrimas contidas, disfarçadas, também. Gosto de rever os antigos álbuns de fotografias e sentir, inebriada, os suaves sussurros do papel de seda que antecede cada página de textura em tons de azul-cinza. As fotos, de certa forma, mostram histórias de vidas; nascimentos, aniversários, amigos em confraternização, formaturas, mudanças de casas, viagens ... Cada centímetro da imagem lembra uma etérea ampulheta, que pode ser acariciada, emoção ao alcance das mãos...

Há amizades que permanecem além dos porta-retratos, sejam familiares, ou amigos e amigas que conhecemos em Redes Sociais ou por intermédio do trabalho e da poesia – Antologias, Oficinas de Arte... Têm laços de amizades que continuam a fazer parte de nosso dia a dia, mesmo que estejamos distantes da vida social, literária ou num leito de hospital. Assim, as boas vibrações chegam através de um abraço presença física, ou virtual: nas trocas de mensagens e emojis.

Vanice Zimerman
AVIPF (Cadeira 16 – Mario Quintana)



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