Seis poemas de Ana Luzia Oliveira | ProfAna
Imagem de Alexandr Ivanov por Pixabay. Seis poemas de Ana Luzia Oliveira ProfAna O sagrado está presente. Rezo, peço, me oriento, pauto minhas ações no Amor que flui através de mim, na intuição que me invade, no amparo que sinto. O profano está presente. Xingo, julgo, explodo, comporto-me inapropriadamente, na raiva que brota das entranhas, na vaidade que me assola, na beligerância que travo diariamente. A mulher está presente. Desejo, sinto, choro, não sei o que fazer, na confusão de um coração que ora se quebra, ora se abre, no diálogo efervescente de uma mente que não cala, no corpo que se disponibiliza para servir a um propósito maior e que também deseja, repudia ou embala o outro. Sou verdade quando sagrada. Sou verdade quando profana. Sou verdade quando mulher. Só não seria eu, se não pudesse ser tudo. Meu Amor, a Escrita De todas as vezes que me perdi. foi a escrita que me pegou pela mão