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Mostrando postagens com o rótulo Crônica

Minha Lavra do teu Livro 16 | "DO MENINO", de DALVA MARIA SOARES, por Nic Cardeal

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Minha Lavra do teu Livro 16 - resenhas afetivas -   "DO MENINO":  UM LIVRO-ÚTERO  NO AMOR DE MÃE "Para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós" (Clarice Lispector, "A descoberta do mundo"). DO MENINO , de DALVA MARIA SOARES (Belo Horizonte/MG: Venas Abiertas, 2021) é um livro de crônicas do cotidiano da relação mãe-filho, das "aventuras e desventuras de ser mãe solo" . Dalva já nos revelou sua intensa (e poética) narrativa, em seu primeiro livro, "Para diminuir a febre de sentir" , lançado pela mesma editora, em 2020! "Do menino" segue esse jeito corajoso e tão bonito de dizer sobre a vida, sobre o inesgotável amor de mãe, sobre as dores e cansaços de mãe, sobre as alegrias de mãe. Para falar "Do menino" , Dalva volta a 6 de janeiro de 2001, 'Dia de Reis', quando, depois de ir ao povoado de Santo Antônio do Baú (distrito de Jequitibá, Minas Gerais) e assistir à 'Folia

Jucélia Betinardi e Vanice Zimerman: Crônicas sobre a Amizade

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  A Amizade      Ter amigo é muito importante, a amizade é dar tudo de si para o amigo tanto nas horas boas como nas horas ruins. Ser amigo é dar atenção, ser sincero, estar sempre pronto para ajudar e não virar as costas quando se mais precisa.     É muito bom sentir-se importante para as pessoas, por isso, a amizade deve ser verdadeira, sendo importante para ambos os lados. Mas também devemos saber com estamos nos relacionando, porque há certas pessoas que só nos levam para o mau caminho. Existem por exemplo, pessoas com falta de vontade, que não querem nada com nada, e com isso acabam seguindo o caminho das drogas, e acabam prejudicando também quem está por perto.     Por outro lado, existem pessoas maravilhosas que estão sempre prontas para estender a mão ou para nos ensinar algo de bom, porque viver é também aprender com as pessoas a nossa volta. Mas lembre-se: ninguém é perfeito e é necessário aceitar as pessoas como elas são. Jucélia Betinardi Acadêmica da AVIPAF - Cadeira 54 Im

Para não dizer que não falei dos cravos 10 | Uma crônica de DIAS CAMPOS

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  Para não dizer que não falei dos cravos (10) Uma crônica de DIAS CAMPOS LARINHA AINDA NÃO FOI PARA O CÉU ​ Há quase cinco anos, meu filho ganhava o seu primeiro bichinho de estimação. Mas esse presente não veio só porque fosse insistente. Decidimos, eu e minha esposa, que ele deveria merecê-lo. Para isto, teria que passar por um longo período de prova, de fevereiro até doze de outubro. Se até o dia das crianças ele tivesse praticado mais atos meritórios do que traquinagens,  nossa família aumentaria de um pet. Imprimimos uma tabela, a prendemos com ímãs na porta da geladeira, e nela ticávamos com tinta azul ou vermelha, conforme fossem as ações positivas ou negativas. ​ Mesmo não esperando que o leitor acredite, foi só no último dia do prazo que o lado azul superou o vermelho! Uma vez cumprida aquela condição, o garoto fez jus ao prêmio. ​S e é verdade que o guri não tinha certeza sobre qual a raça que mais o agradava, se cachorro, gato ou furão, também é exato afirmar que, por m

A PALAVRA SURPREENDENTE - EM PROSA OU POESIA - DE NANETE NEVES | PROJETO 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M (*) Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. 'Dias mulheres virão',  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Mergulhe na palavra sempre surpreendente de NANETE NEVES : RETRATO FALADO Os papéis amarelam-se, as lembranças ficam amassadas, puídas, pouco a pouco me apago nos retratos. Onde foi parar todo aquele sentimento? Para onde foi aquela garota risonha de olhos vivos e ingenuidade tão genuína quanto improvável? Inviável. Era jovem demais para ser julgada, crescida demais para ser perdoada. E a vida não nos protege dos deslizes nem releva as esperanças. Nem sei bem quando aconteceu. Num passo em falso despenquei. Mais dolorida a queda dos confiantes. Não contei

Para não dizer que não falei dos cravos 06 |Uma Crônica e um Conto de MÜLLER BARONE

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  Para não dizer que não falei dos cravos (06) Uma Crônica e um Conto de   MÜLLER BARONE  HOMEM NÃO CHORA "Corram livres as lágrimas que choro, estas lágrimas, sim, que não desonram." (I-Juca Pirama - Gonçalves Dias) Sem qualquer inspiração, lancei o tema, quase como um desafio a mim mesmo, a este marasmo que nasceu de olhar em volta, de esperar em vão do céu, do inferno e dos homens.  Tenho andado retraído, desconfiado, com uma estranha sensação de desamparo, seco, não reajo ao amor, nem ao ódio e nem mesmo à indiferença. Olho em volta, vejo, escuto, sinceramente presto atenção, mas não relevo. Falta-me coração, creio, para ir adiante da mera função prática dos sentidos, sobra-me nada para aceitar, sobra esta desilusão que estanca as lágrimas. Sinto-ne quase um Teseu sem Ariadne, sem linha, quase no centro do labirinto, já percebendo o cheiro assustador do Minotauro. Sempre estive esta estranha mania de esperar que as pessoas sejam mais do que acreditam ser. Antes julgava qu