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DIANA PILATTI EM SEIS POEMAS

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  fotografia do arquivo pessoal da autora  Seis Poemas de DIANA PILATTI   DA CONSCIÊNCIA I nunca estou além da fronteira e aqui mente verso anáfora – sou o lá na cantiga ausente quem sabe ali quântica outra me falto sou o lapso a fuga talvez aí descoordenada fora do compasso o mesmo traço nômade de si II uma mulher sem nome caminha avulsa  na retina das horas luna cíclica no ventre templo no rosto partida em suas mãos finas o silêncio  tece outra mulher sem nome imagem do Pinterest   -*- ECOS por um segundo uma lágrima  é eternidade imagem do Pinterest  -*- ARTIFÍCIOS DO SILÊNCIO   Ontem você me disse que os fogos não fazem mais barulho. Como isso é possível? Luzir tão intensamente vestindo só o silêncio? Como é possível iluminar todos os horizontes, ser noite faiscante, sem alardear entre as nuvens? Ontem você me disse que os fogos não fazem mais barulho. Como poderia? Subir ao céu, alçar voo prateando o manto retinto sem retumbar pelas frestas do infinito? Ontem você disse os fogos n

A POESIA ENVOLVENTE DE DIANA PILATTI | Projeto 8M

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fotografia do arquivo pessoal da autora   8M Mulheres não apenas em março.  Mulheres em janeiro, fevereiro, maio. Mulheres a rodo, sem rodeios nem receios. Mulheres quem somos, quem queremos. Mulheres que adoramos. Mulheres de luta, de luto, de foto, de fato. Mulheres reais, fantasias, eróticas, utópicas. Mulheres de verdade, identidade, realidade. Dias mulheres virão,  mulheres verão, pra crer, pra valer! (Nic Cardeal) Navegue na poesia envolvente de DIANA PILATTI : POESIA DIÁRIA   enquanto o poeta grita sob águas serenas e sangra tempo liquefeito a poesia dissimula  empapada de rotinas uma poesia cronometrada                    escancionada               a s q u e r o s a e s í n i c a no enleio diário  das bocas salivando mentiras enquanto o poeta afunda e grita borbulha versos mudos como as lágrimas puras das crianças violadas (* poema do livro Palavras avulsas ) capa do livro Palavras avulsas  -*- ENCONTRO MARCADO         Hoje à noite    ali no terceiro verso vista sua melhor rima

Quatro poemas de Diana Pilatti | "Palavras Póstumas"

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  Eliane Fraulob Quatro poemas de Diana Pilatti "Palavras Póstumas" Os poemas a seguir fazem parte do livro Palavras Póstumas ( volume 5 da II Coleção de livros de bolso do Mulherio das Letras, Editora Venas Abiertas, Belo Horizonte/MG, 2020 ), que traz poemas sobre mulheres vítimas de relacionamento abusivo: solidão, medo, violência psicológica e física, e feminicídio. As ilustrações são de Eliane Fraulob. * senti a típica rudeza fálica entrando no meu corpo indiferente sem sabor                  |  obrigações sociais  |   lembro do menino de olhos claros que uma vez elogiou minhas tranças: refúgio-infância   Eliane Fraulob olha o que me fez fazer!   outra vez já não estranho mais esse sabor hemácio na língua   lavou a louça e meu silêncio arranha as paredes da cozinha   socorro inaudível outro sonho translúcido pelo ralo Eliane Fraulob não sei meus sonhos minha voz já esqueci meu gosto meu verso meu verbo só sei o s