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MulherArte Resenhas 04 | O balanço poético em "Asas do inaudível em luzes de vagalumes" (2020) de Maria Elizabete Nascimento de Oliveira

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  O BALANÇO POÉTICO EM ASAS DO INAUDÍVEL EM LUZES DE VAGA-LUME (2020), DE MARIA ELIZABETE NASCIMENTO DE OLIVEIRA: LIBERDADE E IMENSIDÃO - Por  Jocineide Catarina Maciel de Souza   Se a escrita é libertadora, a leitura precisa encantar e fazer pensar, por isso está tão perigoso aprender a ler, especialmente se considerarmos o contexto sociocultural e político em que vivemos. Ao anunciar a publicação de Asas do Inaudível em luzes de vaga-lume (2020) , Maria Elizabete do Nascimento de Oliveira se justifica: - eu precisava escrever poesia para não ser sucumbida pelas agruras da escrita científica. Bendita tese que nos agraciou com a oportunidade de ler os belos e reflexivos poemas que compõem essa obra. Na necessidade de nomear nossas ações vamos considerar esse texto apenas como apreciação, pelo fato de não me deter a análise, mas escrever sobre aquilo que me apraz. Ao receber o livro o primeiro impacto é jogo de cores na tonalidade amarela marcada por gotículas de chuva que por s

Quatro poemas de Maria Elizabete Nascimento de Oliveira | Nas asas do inaudível

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  Fonte: pixabay.com Quatro poemas de Maria Elizabete Nascimento de Oliveira Nas asas do inaudível O silêncio   Silêncio nunca é ausência. É plenitude, criação fetal. Às vezes, meigo, embala o sono, perfuma o sonho. Outras, selvagem, chega galopante, tortura a mente, espreme o cérebro, arrasta-nos do/para o cativeiro, companheiro de redenção.     Manifesto   Onde estão as mulheres escritas pela goiana Cora Coralina, pela mineira Conceição Evaristo, pela ucraniana-brasileira Clarice Lispector e tantas outras que escrevem e escreveram com o sangue que jorrou de si? Apagadas, invisíveis, sem valor... Gritos sufocados no universo de papel, mulher-esposa, mulher-amante, mulher-mãe, mulher-sonhadora, mulher-profissional, mulher-sedutora, mulher-mulheres. Vivendo todas em uma. Este ser múltiplo, original. Avante! Abra as portas e as janelas, respire o ar que, também, sai de suas entranhas. Únicas, desiguais. F