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Isabel Furini e Marli Boldori: Dia dos avós

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Imagem gerada pela IA do Bing O Jardim da avó - Poema de Isabel Furini Lembro-me do jardim da avó... Muitas plantas, muitas flores, sem sofisticação, mas com beleza e amor. Anémonas, cravos, margaridas dálias, hortênsias, papoulas… Era um jardim colorido, visitado pelas abelhas. Eram milhares de abelhas que todos os anos invadiam o jardim, que tinha cheiro de anêmonas e de jasmins. E eu não achava que a vó era velha, para mim, ela era uma flor, pois onde reina o amor os olhos enxergam beleza. Queridos avós (por Marli Boldori) Na tarde de hoje, a mãe de Paulinho foi levá-lo ao parque. Olhou ao redor para encontrar um bom lugar onde pudesse atender o filho e aproveitar o tempo para uma boa leitura. Deixou o menino ao lado dos balanços, orientou-o para não se afastar dali. A mãe encontrou uma frondosa árvore e ficou sob ela para ler. Era um lugar estratégico, ela tinha plena visão do seu filho e havia uma ótima sombra. Paulinho adorava brincar no parque, aliás como qualquer criança. De re

Araceli Otamendi e Isabel Furini: Sonhos

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Imagem gerada pela IA do Bing O sonho de Facundo O General Facundo Quiroga entrou no carro. Ele olhou para o céu estrelado, ouviu o relincho de um cavalo. Também cães latindo ao longe. Mentalmente ele começou a escrever uma história que o tivesse como protagonista. Não tinha papel nem lápis nesse momento. Naquela noite, durante a viagem, ele  teve um sonho. Em seu sonho teve uma morte violenta e acordou. Ele então pensou que esse poderia ser o final da história que havia imaginado.  Ele não imaginava que os assassinos estivessem tão próximos. Nem imaginava que mais tarde alguém escreveria a sua história e que o seu nome e fama chegariam tão longe. © Araceli Otamendi Imagem gerada pela IA do Bing Um peixe no espelho meus olhos são invadidos pelo sono, fecham-se as pálpebras, abre-se o olho infinito dos sonhos desafiando abismos um peixe nada em um espelho convexo (estranha fantasia profundo simbolismo) nesse teatro de sombras um peixe voa entre os sulcos de minha imaginação abro os olho