Dois poemas de Rosilene Oliveira | "Como alquimista de mim mesma"
Fonte: pixabay.com Dois poemas de Rosilene Oliveira "Como alquimista de mim mesma" Tristeza Choro por todos os sóis Que não pude contemplar Com olhos perdidos de horizontes Como dói! Balanço meu corpo Enquanto choro Meu corpo se faz barca E as lágrimas Se fazem Mar Diluo todo meu ser E torno-me líquida como a tristeza Que dilacera pedras... Entorno a tristeza no cálice Que transborda vida E solidifico depois Como alquimista de mim mesma Sou pó de estrelas a brilhar na solidez humana Na sordidez humana Navego o Infinito de olhos fechados Fonte: pixabay.com Adeus Queria Vez ou outra Poder tingir o olhar De amarelo vivo! Saber que depois Do choro Vem um sorriso E o horizonte inteiro É palco e roteiro Onde revezam-se Infinitas auroras E poentes... Que a vida é sempre ponte A atravessar Enquanto todo esse encanto Persiste em nos envolver E abraçar sem que possamos Muitas vezes,