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Três poemas de Samanta Aquino | "Na fronte da esperança"

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  Três poemas de Samanta Aquino Na fronte da esperança. - In memoriam Josina Machel (1945 -1971). Nem as estrelas de carbono, Conseguem compreender seu brilho. Você tinha a minha idade, Quando resolveu lutar, Quando viu que a maldade, Impedia seu povo de sonhar. Você negou ir embora desta terra, Que te prendeu no primeiro olhar. Ir para a Europa para quê? Estudar na Suíça por qual razão? Se esquivar de sua história, Abandonar seu lar? Você entendeu tudo o que aprendeu, Sabia que nasceu, Para fazer do seu país um lugar diferente E da Terra um lugar eficiente, Que fosse feito para respeitar, Para que fosse oposto às ideias Que queriam te ceifar, Que queriam do seu solo rico arrancar. Josina! O dia da mulher na sua nação Tinha que ser o dia que você nasceu. Temos que celebrar, As diversas lutas que você venceu E jamais comemorar que tão nova Você nessa terra morreu. Ah Josina! Nem que te tecessem O vestido mais belo, Nem que te coroassem Com uma coroa de diamantes, Fazendo devidos protoco

Dois poemas de Samanta Aquino | "A arte de ser mulher"

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  Jill Wellington. Fonte: pixabay.com Dois poemas de Samanta Aquino A arte de ser mulher Ser mulher é uma dadiva divina, É arte que nem o Estoicismo, O Barroco, o Renascentismo, o Modernismo, De verdade explica ou compreende. Leonardo Da Vinci pintou “Monalisa”. Vincent Van Gogh pintou a “Moça com brincos de perola”. Tão misteriosas e oblíquas. Mulheres, são poemas, fantasias, São vendaval, maresia, São o fim de tarde, a pura alegria. Também são dor, são melancolia, Pois nem tudo é rígido, Nem tudo consegue ser suportado, Nessas veias e neste coração sofrido, Que carrega mágoas do passado, Que carrega os amores que nem foram ditos, Só sentidos, em teu peito vividos, E por fim, adormecidos. Nos teus doces sonhos, Sonha em voar, mas já se prepara para a queda. Mulher é mesmo mãe que rege a natureza, A pureza, a firmeza... Dos dias calmos e tranquilos. Tudo pode parecer um mar de incertezas, Elas continuam caminhando, Fazendo os teus passos ter tua intrínseca beleza. “Olhos de cigana oblí