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Para não dizer que não falei dos cravos | Dois poemas de Tiago D. Oliveira do livro "Mainha"

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Coluna 20 Dois poemas de Tiago D. Oliveira do livro Mainha (Patuá, 2020) Quando ornava a trança fortalecia a aliança, gesto leve que não cansa pétala sobre lança. Amarrava as andanças da história moça, quando ornava as tranças ensinava sobre força. Depois dava-nos um beijo na testa e um olhar de estrela, um fecho entre eras e o luar, quando ornava as tranças.   Imagem de Stux por Pixabay. Desde cedo foi perdão abrindo as janelas, varrendo aquele chão com as horas nas panelas velhas, como o São João, alimentando as capelas. Desde cedo foi perdão abrindo as janelas de um lar de indizíveis galáxias perdidas, pequenos jarros sensíveis, antigas cartas relidas. Desde cedo foi perdão. Imagem de Manfred Antranias Zimmer por Pixabay.     Tiago D. Oliveira nasceu em 1984, em Salvador-BA, graduado e mestrando em Letras pela UFBA, tendo passado pela UNL (Portugal). Tem poemas publicados em blogs, portais, revistas e jornais especializado