De Prosa & Arte | Vanusas, Bethânias, Marias e Calcanhotos pra alçar voos.
Coluna 19 Fonte: pixabay.com Vanusas, Bethânias, Marias, Paulas e Calcanhotos pra alçar voos. Traçando uma linha do tempo, entre um acontecimento e outro, elas criam um marco do que foram até ali e como seguirão adiante. Trafegando dois opostos: a inconstância e a certeza, aquilo que é delas e o desconhecido. O inócuo e o nocivo, o vazio e a abundância, o sacro e o profano. Estão em transição, oscilantes entre a expectativa e a realidade e às vezes os dois se confundem. Vão assim contrariando as estatísticas, transgredindo as regras, agindo fora do padrão, porque a inércia as entedia e a rotina as enjoa. Elas se lembram do chiado da vitrola: "Hoje vou mudar / Vasculhar minhas gavetas / jogar fora sentimentos e ressentimentos tolos / fazer limpeza no armário / retirar traças e teias / e angústias da minha mente / parar de sofrer por coisas tão pequeninas / deixar de ser menina / pra ser mulher”. (¹) Quantas coisas foram abandonando no caminhar incansável da vida. Quanto de